A nova ferramenta do governo de Santa Catarina que vai dividir o Estado em zonas de risco, abrindo caminho para a descentralização de ações de enfrentamento à pandemia de acordo com as realidades de cada uma das regiões, deve nortear o retorno do transporte coletivo municipal de passageiros. Foi o que o governador Carlos Moisés sinalizou a prefeitos catarinenses durante a apresentação da plataforma, na manhã desta sexta-feira (22).

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Entre eles estavam Clésio Sálvaro, de Criciúma, e Mário Hildebrandt, de Blumenau, que cobraram do Estado que os municípios tenham autonomia para deliberar sobre as regras de circulação dos ônibus.

– Nós, enquanto cidades estruturadas, queremos ter a oportunidade de regularmos o transporte coletivo. Não vejo problema disso acontecer, porque temos equipe técnica competente – reforçou Hildebrandt, que já fez pedido semelhante anteriormente.

Na resposta, Moisés pediu aos prefeitos que aguardassem até a próxima semana, quando a ferramenta será colocada em prática.

A proposta de regionalizar as decisões sobre restrições e ações de combate à Covid-19 será aperfeiçoada a partir da próxima segunda-feira (25), quando técnicos das prefeituras devem conhecer melhor o modelo. Ele cria quatro zonas de risco: moderado, alto, grave e gravíssimo. O funcionamento de atividades econômicas e eventos dependeria do estágio de cada região.

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A expectativa é que a ferramenta comece a ser usada já no dia 1º de junho, informou Moisés. Na prática, ela atende a uma reivindicação de prefeitos que vem desde o início da pandemia. Os gestores municipais cobravam do Estado mais autonomia na implementação de ações e na tomada de decisões relacionadas à crise.

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