Havan fechou acordo para encerrar processo de assédio eleitoral (Foto: Jessé Giotti, NSC, BD)
A Havan e o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC) chegaram a um acordo para encerrar um processo de assédio eleitoral movido pelo órgão contra a varejista. Em 2018, a rede e o empresário Luciano Hang foram acusados de coagir funcionários a votarem em Jair Bolsonaro (na época ainda no PSL) para a presidência e teriam sugerido que lojas seriam fechadas em caso de vitória de Fernando Haddad (PT).
Ambos chegaram a ser condenados, em primeira instância, a pagar uma indenização de R$ 85 milhões, mas recorreram da decisão.
Pelo acordo, costurado em audiência realizada na quarta-feira (26) no Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina conduzida pela desembargadora Mari Eleda Migliorini, a Havan vai enviar um texto aos funcionários em que Hang, diretores e representantes da empresa se comprometem a se abster de manifestações eleitorais, como enquetes, pesquisas ou atos cívicos com cunho moral, dentro das lojas.
Os valores envolvidos no acordo não foram divulgados a pedido das partes, mas a coluna apurou com uma fonte a par do caso que a quantia é menor que os R$ 85 milhões usados como parâmetro na condenação em primeira instância. Os recursos serão destinados a instituições sociais cadastradas junto ao MPT.
Continua depois da publicidade
Procurada para comentar o assunto, a Havan não deu retorno até o momento da publicação. O espaço está aberto. Na época da condenação em primeira instância, em janeiro do ano passado, Hang negou em nota que tenha cometido irregularidades e classificou a decisão como ideológica.
Quais as maiores empresas de varejo de SC
Fonte: 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro 2024 – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)
1
Grupo Pereira (Comper e Fort Atacadista): 16ª posição no ranking (17ª em 2022). Vendas de R$ 13,2 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Havan: 17ª posição no ranking (12ª em 2022). Vendas de R$ 12,9 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Grupo Koch (Komprão e SuperKoch): 29ª posição no ranking (33ª em 2022). Vendas de R$ 8 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Giassi (Giassi e Combo): 66ª posição no ranking (65ª em 2022). Vendas de R$ 3,75 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Angeloni (Angeloni e Super A): 69ª posição no ranking (68ª em 2022). Vendas de R$ 3,5 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Clamed (Drogaria Catarinense, Preço Popular, Farmagora e Proformula): 77ª posição no ranking (74ª em 2022). Vendas de R$ 2,99 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Mundial Mix (Brasil Atacadista e Supermercado Imperatriz): 87ª posição no ranking (81ª em 2022). Vendas de R$ 2,6 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Passarela Supermercados: 115ª posição no ranking (142ª em 2022). Vendas de R$ 1,92 bilhão em 2023 (Foto: Divulgação)
Portobello Shop: 136ª posição no ranking (134ª em 2022). Vendas de R$ 1,5 bilhão em 2023 (Foto: Divulgação)
Cassol Centerlar: 163ª posição no ranking (160ª em 2022). Vendas de R$ 1,2 bilhão em 2023 (Foto: Divulgação)
Studio Z: 173ª posição no ranking (164ª em 2022). Vendas de R$ 1,1 bilhão em 2023 (Foto: Divulgação)
Lojas Koerich: 201ª posição no ranking (176ª em 2022). Vendas de R$ 886 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Rede Top (Supermercados Top e Preceiro): 203ª posição no ranking (193ª em 2022). Vendas de R$ 882 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Grupo AMC (Colcci e outras marcas): 204ª posição no ranking (190ª em 2022). Vendas de R$ 875 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Supermercados Archer: 216ª posição no ranking (210ª em 2022). Vendas de R$ 826 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Berlanda: 235ª posição no ranking (226ª em 2022). Vendas de R$ 691 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Superviza Supermercados: 241ª posição no ranking (286ª em 2022). Vendas de R$ 679 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Atacado Joinville (Hipermais): 259ª posição no ranking (238ª em 2022). Vendas de R$ 616 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)