A prefeitura de Blumenau é passado para Mário Hildebrandt (PL). Depois de ocupar o cargo por quase sete anos, o agora ex-prefeito da terceira maior cidade catarinense já faz planos para adiante. E o futuro passa pelo governo de Santa Catarina. Ele não esconde que espera um chamado de Jorginho Mello (PL) para assumir alguma pasta no Estado – algo já sinalizado pelo governador.
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— Eu estou à disposição. Se for a Defesa Civil, eu acho que é uma boa condição. Creio que capacidade eu tenho — revela.
Para 2026, o plano é disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. A Câmara Federal ou o Senado ficam na distante Brasília e Hildebrandt avalia que um mandato de deputado estadual o permite “estar mais perto das pessoas e das cidades”. Voltar a disputar a prefeitura de Blumenau também não é algo descartado.
— Gosto de ser prefeito, eu gosto dessa função pública, dessa atribuição — conta ele, fazendo a ressalva de que o planejamento de momento, porém, não é este.
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Na lista de marcas da gestão estão a extinção da deficitária Companhia Urbanizadora de Blumenau (URB), alvo de denúncias de corrução, a criação da inédita Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência e Paradesporto, a construção de um boulevard na Vila Germânica, a entrega de uniforme e material escolar na rede municipal, a vigilância armada em unidades de ensino, a implantação do Alô, Saúde e a pavimentação de dezenas de ruas, além de construção de pontes – entre elas a Egon Stein, no Centro.
Na economia, as concessões avançaram – saíram do papel a nova praça Dr. Blumenau e a Estação Unifique, o Museu da Cerveja, o City Tour e a rodoviária, entre outros –, houve um pioneiro licenciamento da marca Oktoberfest Blumenau e eventos como Natal, Páscoa e Réveillon se consolidaram como atrações do turismo.
Ativos históricos de Blumenau, como o Frohsinn, a Ponte dos Arcos e a Prainha – esta ainda em obras – foram revitalizados e dois grandes parques foram entregues: o das Itoupavas, que não estava finalizado, e o da Artex, comprado junto à Coteminas.
O plano de Hildebrandt agora, no entanto, é claro: tirar férias com a família em janeiro. Em entrevista exclusiva concedida à coluna em 30 de dezembro, Hildebrandt passou o mandato a limpo, falou de realizações e frustrações do mandato de prefeito e até arriscou dar uma nota para o seu desempenho. Confira alguns dos principais tópicos:
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Foram quase sete anos como prefeito de Blumenau. Como descreve essa experiência?
Maravilhosa. E apaixonante, para quem gosta de se envolver com pessoas e estar junto da comunidade. Foi algo que marcou a minha vida pessoal e a minha experiência enquanto político e gestor público.
Foi mais difícil do que imaginava?
Ah, bem mais difícil, com muitas coisas que nós nem sonhávamos que poderíamos enfrentar lá de 5 de abril de 2018 para cá. Em maio (de 2020) já tivemos uma greve de caminhoneiros. Em 2020 tivemos uma pandemia que se alongou por dois anos e fez com que a gente cancelasse duas Oktoberfests. Depois, nesse meio tempo, tivemos oito enchentes, atentado em creche, mais uma greve de caminhoneiros… São situações que, de fato, nos fizeram refletir muito da necessidade de estarmos preparados para enfrentar pequenos e grandes desafios da gestão pública.
O que o prefeito Mário ensinou ao cidadão Mário?
(Fica pensativo) Essa é uma boa pergunta… de onde você tirou ela? (risos) Sabe que eu não sei? Porque os dois estão tão misturados que não consigo separá-los. Eu sou cidadão, mas fui prefeito 24 horas por dia. Acho que o prefeito Mário ensinou ao cidadão Mário que ele nunca consegue ser cidadão enquanto ele é prefeito. Vou citar um exemplo: eu estava de férias na Alemanha, lá em 2018, talvez as únicas férias que tirei com a família toda nesse período. Durante as férias todas, todo dia, pelo menos uma ou duas horas, passei resolvendo problemas, mesmo com alguém aqui no meu lugar. Acho que o que prefeito Mário ensinou para o cidadão Mário é que ele não teria férias durante o período de gestão e que não dá para separar o prefeito do cidadão durante o mandato.
E ao político Mário, ensinou o quê?
Resiliência, paciência, longanimidade, muita fé em Deus, determinação. Ensinou que eu não tenho solução para tudo, mas que se eu tiver fé, no outro dia Deus me dá a solução. Muitas vezes eu acordei e fui para a casa sem solução, mas voltei no outro dia com a solução pronta na minha mente e no meu coração. (Ensinou) Confiar muito na intuição de Deus também. Muitas decisões eu tomei com base na minha percepção pessoal, naquilo que eu sentia que Deus estava falando no meu ouvido. Tomei o caminho e acertei nas decisões. Sobretudo muita confiança e fé. E certeza de que se você trabalha e tem determinação, você colhe resultados.
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Além de Deus, quem foram os outros conselheiros do prefeito Mário nessa trajetória?
Eu sempre digo que a melhor conselheira é a minha esposa (Sueli Hildebrandt). E depois a equipe de governo. Tive muitas pessoas que me ajudaram, desde os momentos de desabafo, às vezes no carro, indo para a casa, até os momentos de reunião, onde a gente teve que sentar com a equipe e tomar decisões, tanto o meu chefe de gabinete, o (César) Botelho, como o meu procurador (geral), Júlio (Augusto). Cada secretário na sua área também contribuiu efetivamente. E a Maria Regina (Soar) sem dúvida nenhuma também foi uma grande parceira nas pequenas e grandes decisões. Em nenhum momento posso tirar ela dos debates. Claro que a decisão do prefeito, por mais que você tenha um grande número de conselheiros, é solitária. Se você acertou, você fez a sua obrigação. E se você ou alguém errou, você é o responsável pelo erro. Mas a gente teve um grande grupo de parceiros e conselheiros que ajudaram nesse período. Só estou citando alguns deles, mas cada um em sua área contribuiu muito para isso.
Se pudesse escolher um fato, qual foi a maior alegria enquanto prefeito?
(Pensativo) Eu não tenho um fato. Eu tenho vários. Eu tenho a alegria do uniforme e do material escolar sendo entregues nas escolas. Dizem que a pessoa, para ser cidadã, tem que ter nome, rosto e endereço. Talvez um dos momentos mais marcantes foi entregar endereço para as pessoas, no Morro da Dona Edith, na Vila União, na Vila Vitória, na Vila Bromberg, na Vila Jansen. As pessoas diziam: “Prefeito, agora eu vou receber Uber na minha casa, vou poder fazer compra pela internet, eu não vou mais perder o meu auxílio-doença” porque quando tinha que fazer perícia não recebia correspondência. Das 55 áreas irregulares em Blumenau, 35 estão sendo regularizadas. Teve essas e outras ações, como garantir a segurança nas escolas para que as pessoas pudessem ter de novo, com a vigilância armada, a tranquilidade para entrar dentro da sala de aula. Foi muito difícil aquele ataque (à creche Cantinho Bom Pastor), foram duas semanas que se seguiram e a gente praticamente congelou o governo. As escolas pararam e todo mundo ficou na dúvida do que poderia fazer, e a gente também, até que decidimos pela vigilância armada. Junto com a Polícia Militar fizemos a capacitação dos professores. Foram momentos bem desafiadores.
E a maior tristeza? Foi o ataque à creche?
Cada vida que a gente perde é um momento de tristeza. A primeira vida que a gente perdeu e as sequenciais da Covid e o ataque à creche foram momentos muito pesados.
O senhor tem alguma frustração? Algo que queria ter feito e não conseguiu entregar a tempo?
Ah, umas duas ou três. O Centro de Convenções, o mercado público, o museu da Oktoberfest, a revitalização da (Rua) Alberto Stein. Aí eu posso citar a cidade inteira do que eu queria fazer e não consegui. Há projetos que ainda estão fervilhando na mente da gente. Mas teve muito, muito, muito, muito mais realização do que tristeza.
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O senhor acha que, em algum momento, errou em alguma coisa? Teria feito algo diferente do que fez?
Ah, algumas coisas sim.
Por exemplo?
Prefiro não citar.
Nenhum exemplo?
O maior desafio de um governante é governar o governo. Esse é o ponto principal. Eu acho que consegui governar o governo. Mas talvez eu deveria ter sido mais presente ou mais rígido em algumas áreas.
Quem trabalha com o senhor o descreve como alguém que tem um ritmo muito intenso de trabalho, alguém que respirou a prefeitura o tempo todo. Era algo que o senhor já tinha ou foi sendo construído nesse período como prefeito?
Primeiro, eu sou apaixonado pela cidade. Devo tudo a essa cidade, que me adotou e me deu tudo que eu tenho. Segundo, eu fui criado na roça. Na roça não tem horário. As galinhas precisam comer, a vaca precisa tirar leite, o trato tem que ser buscado de segunda a segunda. Essa foi a minha criação. Quando vim para cá com uma mão na frente e outra atrás, trabalhava durante o dia e estudava à noite. Não tinha horário. Quando fui trabalhar no Cerene, na época eram menos funcionários do que hoje, a gente trabalhava 10, 12, 14 horas por dia. E eu continuei trabalhando essas 10, 12, 14 horas por dia desde que eu assumi a Secretaria de Assistência Social (ainda na gestão João Paulo Kleinübing). Quem lembra de mim lá sabe que gente trabalhava com o mesmo ritmo. Esse sempre foi meu ritmo de trabalho, de execução e ação. Mas principalmente porque sou apaixonado, me sinto bem fazendo isso. O tempo passa tão rápido, passa voando.
Como o Mário está se preparando para deixar de ser prefeito? O senhor está pronto?
(Leve sorriso). Não. Ou sim, não sei. Vou descobrir dia 2 (de janeiro).
Mais de uma vez o senhor recorreu às redes sociais para criticar ataques políticos e até de ordem pessoal. Por que acha que isso acontece? Como tem visto esse cenário muitas vezes de desmoralização da classe política?
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Primeiro que há uma desvalorização equivocada da classe política no Brasil. Temos bons e maus políticos. Assim como temos bons e maus jornalistas, contadores, em todas as áreas. Claro, a gente administra um bem público e aí responsabilidade acaba sendo maior. Eu lamento quando a gente deturpa a imagem. Eu nunca fiz isso de modo pessoal com ninguém, nem com os meus antecessores, gostando ou não do que eles fizeram. Nunca puxei uma fala nominal citando algumas coisas, apesar de ter tido que resolver problemas de antecessores de muitas gestões, de situações atrasadas que ficaram por culpa ou não deles. Eu sempre digo que aqui é um tabuleiro de xadrez. É muito fácil eu chegar hoje e dizer que o antecessor tomou uma decisão errada, mas eu não estava sentado aqui na cadeira naquele dia diante de todas as opções que ele tinha, que talvez eram menores do que eu estou enxergando hoje. Quando você denigre a classe política, você tira as pessoas de participar do processo político. Isso é ruim, porque quer queira quer não, há uma necessidade de participação das pessoas. Quanto mais próxima elas estiverem da discussão, mais vai se intensificar o debate da boa política. Eu acredito muito na boa política, naquela que vai fazer a diferença na vida das pessoas. E eu sei que lutei ao longo da minha caminhada para fazer essa boa política, com responsabilidade, com zelo. Quem me conhece, os meus vizinhos sabem que eu continuo morando na mesma casa. Não vim para o Centro da cidade, e não estou desmerecendo quem está no Centro, nada disso. Continuo morando no bairro Água Verde, na mesma casa, levando o mesmo padrão de vida. Não é porque virei prefeito que mudei alguma coisa. Continuo comprando no mesmo supermercado. Quando a gente fala de alguém, é preciso ter pelo menos a dignidade de dizer o que a pessoa fez, e não apenas de modo genérico, como foi feito comigo. As acusações políticas precisam ser de fato verídicas, não infundadas ou jogadas para ganhar voto. Não fiz isso na minha eleição mesmo contra aquele monte de adversário em 2020 falando mal de mim o tempo todo, todo tempo. Não agredi ninguém. Até porque cada um que é candidato tem uma família por trás. E a família não gostaria de ver ele sendo chutado, assim como a minha também sofre quando acontece comigo. Quando usei a rede social para responder, que acho que foi uma ou duas vezes, foi porque o limite da razoabilidade chegou. E aí a coisa se tornou pessoal. Uma coisa é falar da prefeitura, outra é do Mário. Apesar de que quem fez isso inclusive andou pedindo desculpas esses tempos.
O senhor diz que um dos grandes desafios do prefeito é governar o governo. Ao longo desses sete anos o Mário teve que fazer algo com que não concordasse para ter governabilidade? Ou fez a contragosto?
Algumas decisões nossas são absolutamente técnicas, e a gente se baseia na informação técnica que recebe. A legislação, hoje, nos obriga a caminhar tecnicamente em absolutamente tudo, seja na saúde, na educação. Eu não posso abrir uma escola nova amanhã porque eu quero. Eu preciso abrir pautado em pesquisa, em dados, densidade de crescimento para que eu possa fazer o investimento do recurso no lugar certo. Essa é a questão. Não é que o Mário fez a contragosto. Eu tive que tomar decisões lá em 2020, por exemplo na pandemia, que talvez eu não tomaria. Mas a equipe técnica orientava que eu deveria tomar. Foi assim que a gente tentou trabalhar para poder fazer o melhor para proteger a população naquele momento.
Que prefeitura Egidio Ferrari (PL) vai receber?
Ele vai receber uma prefeitura organizada, com planejamento, estrutura, fluxo de caixa, orçamento estruturado. Com desafios importantes que ele vai precisar se debruçar, entre eles a questão do ISSBlu, que não é algo que eu herdei. A gente conseguiu fazer um ajuste no ISSBlu com a reforma da previdência, que gerou uma redução do déficit em mais de R$ 1 bilhão, mas ainda assim há um déficit gigantesco que vai ser equacionado ao longo do tempo, que está presente e precisa ser discutido por ele. E também pelos próximos (prefeitos), porque vai continuar. Há a necessidade de tomar algumas decisões importantes, mas ao mesmo tempo é um governo que vai receber cerca de R$ 770 milhões de recursos contratados, projetados para obras nas mais diversas áreas. São R$ 240 milhões de obras em andamento ou em licitação. São R$ 150 milhões em obras de Defesa Civil encaminhadas ou contratadas, ou com recursos contratados que precisam ser licitados para poderem ser executados. São R$ 250 milhões de obras para o Corredor Norte. Temos uma estação de tratamento (de água) nova, a ETA 5, em obras, que vai produzir 300 litros por segundo para atender a região Norte da cidade. Uma captação de água nova para a ETA 2, estruturada e com ordem de serviço dada. São R$ 100 milhões em obras no Samae, com R$ 105 milhões em caixa para executar essas obras. Ou seja, não vai ter dificuldade financeira para isso. Tem projeto pronto da nova ETA 2, para a revitalização da ETA 1, da estação do Garcia. Fizemos projetos que o próximo governo vai ter condição de executar. Essa é a parte mais burocrática e longa. Só na ETA 2 nova, o projeto levou quase cinco anos, desde a contratação até a finalização. Levou quase todo o nosso governo. Então são várias ações que a gente estruturou nesse sentido. Ele vai ter a possibilidade de colher muitos benefícios e conseguir trabalhar com a equipe. Tenho certeza que com o potencial dele junto com a Maria (Regina) ele vai conseguir executar essas ações.
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Quando essas obras ficarem prontas, o senhor espera reconhecimento?
O reconhecimento quem vai dar é a população. O próximo governo tem toda a liberdade de executá-las. Se quiserem me convidar, podem convidar. É absolutamente legítimo também o trabalho e o esforço que eles vão fazer para desempenhar as funções deles. Não estou aqui para ficar buscando reconhecimento. A gente cumpriu o papel de deixar a cidade melhor do que eu recebi em matéria de planejamento e de ações para o futuro. A prefeitura tem uma carteira de projetos de mais de R$ 1 bilhão, projetos prontos, que permitem captação de recursos e escolha de execução. São ações que dão esse diferencial.
O que o Mário Hildebrandt vai fazer a partir de janeiro?
Tirar férias. E vou aguardar a definição do governador Jorginho (Mello) sobre qual pasta (do governo do Estado) eu irei assumir. Mas a primeira coisa é tirar pelo menos uns 30 dias de férias. Eu preciso disso. Vou tentar tirar as primeiras férias sem ter que resolver problemas. Eu brinco que a partir de 1º de janeiro o problema não me pertence mais, apesar de que, claro, vamos ter que fazer alguns ajustes com o Egidio.
Na última passagem por Blumenau o governador disse com todas as letras que o senhor estará no governo do Estado em 2025. Vocês chegaram a conversar depois daquela última visita?
Na ida para o heliponto no Sesi, ele reiterou que vai me chamar durante o mês de janeiro para discutir efetivamente a pasta que eu devo assumir.
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O senhor tem alguma preferência?
Eu estou à disposição. Se for a Defesa Civil, eu acho que é uma boa condição. Creio que capacidade eu tenho. Mas estou à disposição do governador Jorginho para aquilo que ele entender que seja importante.
O senhor pensa em ser candidato a prefeito de Blumenau novamente no futuro?
É difícil responder isso hoje. Eu gosto de ser prefeito, eu gosto dessa função pública, dessa atribuição. Eu gosto dos desafios que ser prefeito me trouxeram, das realizações. Apesar de todos os desafios, as realizações são muito maiores. Mas eu não estou programando nada na minha vida para ser prefeito daqui a quatro anos pelo menos. Não tem nenhuma programação nesse sentido. Creio inclusive que vai ser legítima a reeleição do Egidio daqui a quatro anos se ele conseguir desempenhar um bom trabalho, e eu acredito que vai fazê-lo.
Mas então não é uma ideia totalmente descartada?
Não é descartada. Para adiante, talvez. É difícil você fazer um planejamento tão longo de oito anos. Meu planejamento agora em 2025 é atuar junto do governo do Estado e em 2026 estar candidato a deputado. Pretendo ser candidato a deputado. Estou me programando para isso, para buscar uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Por que a Alesc e não Brasília?
Porque a Alesc me permite estar mais perto das pessoas. Brasília me afasta da vida e do cotidiano. A Alesc permite que eu esteja mais próximo daquilo que acontece nas cidades, apesar de que Brasília tem todo um debate nacional importante. Mas eu penso que a Alesc me dá mais condição de viver a realidade do Estado e da nossa região.
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Sem falsa modéstia, que nota o senhor daria para a gestão Mário Hildebrandt?
Eu acho que posso dar uma nota 8.
Como o senhor descreveria em uma palavra Maria Regina?
Parceira.
E Egidio Ferrari?
Com certeza uma grande revelação.
Jorginho Mello?
Grande parceiro.
Bolsonaro?
Líder.
Lula?
Decepção.
Mário Hildebrandt?
Eu? O que eu vou dizer de mim? Tem que perguntar para os outros (risos).
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