A Philips está avaliando os impactos para o Brasil de um corte global de 4 mil postos de trabalho anunciado na última semana pelo comando da multinacional holandesa. A companhia mantém em Blumenau um centro de desenvolvimento de tecnologias para a área da saúde, que emprega pouco mais de mil pessoas. Ainda não está claro se a unidade será afetada.
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A redução no quadro global da empresa ocorre no rastro de um prejuízo de 1,3 bilhão de euros acumulado no terceiro trimestre de 2022. Já são cinco trimestres consecutivos de queda de vendas e lucratividade que, associados a custos crescentes, fizeram a direção da companhia anunciar medidas de contingência.
“Isso inclui a decisão dolorosa, mas necessária, de reduzir a força de trabalho em cerca de 4 mil posições, observando onde é possível suspender, otimizar ou simplificar as atividades em todos os negócios, mercados e funções da empresa”, respondeu a empresa à coluna ao ser questionada sobre possíveis impactos na unidade de Bumenau.
“Atualmente, a Philips está analisando as implicações para o Brasil e seguirá cuidadosamente a regulamentação e processos locais, a fim de agir com respeito em relação aos colegas impactados”, acrescentou a companhia.
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Em comunicado divulgado na semana passada, a Philips estimou que os custos relacionados a rescisões nos próximos trimestres devem chegar a 300 milhões de euros e que a companhia “continuará revisando áreas para melhorar ainda mais suas operações de fornecimento, investir em qualidade, simplificar a maneira de trabalhar e remover a complexidade organizacional, o que deverá resultar em reestruturação adicional e custos associados em 2023”.
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