A Região Metropolitana da Grande Florianópolis não existe. Nunca existiu. O conceito de região metropolitana é fazer com que se tenha governança, integração, co-gestão em áreas de interesse comum, como recolhimento de lixo, mobilidade urbana, transporte coletivo e saúde, por exemplo. No Brasil, entretanto, virou apenas uma ferramenta para obtenção de recursos para financiar projetos que, muitas vezes, nem saem do papel. E, claro,  dar cargos para burocratas e correligionários. 

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É algo absolutamente improdutivo. 

O que se viu na última semana por aqui nas regras de flexibilização foi o exemplo da desgovernança regional e desintegração. Os prefeitos, sem unidade, tomando decisões de forma isolada. 

É verdade que há a autonomia administrativa e precisa ser respeitada. 

Mas trata-se de uma região conurbada de mais de 1 milhão de habitantes com um dinamismo de fluxo contínuo entre os habitantes de Florianópolis, São José, Biguaçu e Palhoça, tornando o espaço público quase uma coisa só.

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