Medalhista olímpico brasileiro, o velejador Lars Grael apoia a ideia que será apresentada na próxima terça-feira (18), na Fiesc, do planador marítimo elétrico com capacidade para 12 passageiros e que pode chegar a 289 km/h de velocidade. A iniciativa é da Secretaria Executiva de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos (SAI/SC) com a Regent Craft (EUA), criadora do Seaglider.
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O novo equipamento teria o propósito de servir como conexão rápida entre cidades litorâneas catarinenses, portos e aeroportos. Não há recurso público envolvido e o investimento seria 100% privado. Importante destacar que esse modal não seria para resolver os problemas graves de congestionamentos nas BRs e SCs. Não é transporte de massa. Pela possibilidade da Regent Craft, fabricante, de criar em Santa Catarina um Centro de Inovação e até fabricar o Seaglider, não envolver dinheiro do contribuinte e, quem sabe, atrair capital humano, como engenheiros e pesquisadores, é sim uma boa ideia.
Seagliders promete deslocamento rápido entre praias e portos em SC
O secretário da SAI, Paulo Bornhausen, recebeu mensagem otimista de Lars Grael:
— É muito interessante. Pode ser uma ótima alternativa. Necessitaria saber o limite com relação ao tamanho das ondas, intensidade dos ventos e visibilidade. Conhecendo a costa catarinense, seria bem viável. A questão mais sensível é pactuar com a Marinha do Brasil, a definição de pistas de passagem marcadas por boias e linhas para cruzar essas pistas. Considerar rota de navios, barcos de pesca (comunidade ativa em SC), veleiros e outras embarcações de recreio — disse o campeão olímpico.
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Bornhausen deseja que o Seaglider inicie o processo de homologação do equipamento por Santa Catarina. Essa etapa pode levar até quatro anos.
As soluções para os problemas crônicos de mobilidade na Grande Florianópolis, entretanto, virão dos estudos do Banco Mundial, em parceria com o governo catarinense, que irão atualizar os dados do Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis (Plamus) para implementar o ônibus rápido em corredores exclusivos (BRT).
Bornhausen diz que os veículos seriam 100% elétricos.
O secretário informou que será preciso uma integração regional, envolvendo um pacto com os prefeitos.
O Banco Mundial irá começar nos próximos meses a refazer o estudo de origem/destino das viagens. Para entender a dinâmica dos deslocamentos, serão necessários 12 meses.
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Expectativa é ter algum avanço entre 2028 e 2029, com o lançamento da Parceria Público-Privada.
Que saia da maquete, pois o morador da Grande Florianópolis não suporta mais tanta promessa (transporte marítimo, metrô de superfície, teleférico e BRT) que ficou apenas no discurso.
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