
Crise dos respiradores
Douglas Borba não é mais secretário da Casa Civil de Santa Catarina. Até a publicação deste artigo o governo ainda não havia confirmado. Mas é fato. Reunião na Casa da Agronômica, comandada pelo governador Carlos Moisés da Silva, discutiu, na tarde desde sábado (9), a reformulação no primeiro escalão.
Borba sai em função da investigação em torno da compra de 200 respiradores, ainda não entregues, pelo governo do Estado com pagamento antecipado de R$ 33 milhões. Uma força-tarefa entre Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Polícia Civil cumpriu 35 mandados de busca, apreensão e sequestro de bens em Santa Catarina e em outros três estados na manhã deste sábado. A Operação, batizada de O2, conseguiu o bloqueio de R$ 11 milhões e apreendeu, em espécie, R$ 300 mil em uma empresa no Rio de Janeiro.
O caso já havia resultado na saída do secretário de Saúde, Helton Zeferino. Em depoimento, Zeferino disse que o secretário da Casa Civil, Douglas Borba, indicou a empresa contratada para a compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões e pressionou o governo por contratos.
Considerado o braço direito do governador Carlos Moisés, Borba prestou depoimento na manhã deste sábado na Polícia Civil.
O governador alega que a compra foi feita em momento de "desespero". O caso já motivou a abertura de uma CPI na Assembleia Legislativa.
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