O Governo Federal quer dar um novo destino para um terreno de quatro hectares — equivalente a quatro campos de futebol — localizado após o Contorno Viário da Grande Florianópolis, em Biguaçu. O superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) em Santa Catarina, José Fritsch, solicitou à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) a cessão do imóvel.
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A intenção de Fritsch é construir na área de 40 mil m² uma Central de Distribuição de Produtos Orgânicos, como forma de estimular a produção em maior escala e facilitar a venda para os mercados atacadistas. O modelo do negócio para sair do papel ainda não está definido e, tampouco, há prazos. Fritsch defende a colocação de contêineres refrigerados e uma parceria entre os setores público e privado.
Confira fotos dos principais pontos para visitar em Biguaçu
Brasil
O Governo Lula 3 criou comissões paritárias com representantes da sociedade civil organizada em todos os estados. Elas têm o propósito de identificar os bens e imóveis da União e que estão sem uso. A partir do diagnóstico em mãos, pensar na venda ou uso para fins sociais, como moradia e desenvolvimento econômico, como este apresentado em Santa Catarina
Certificação
Fritsch defende mudanças na regra de certificação de orgânicos. Hoje, o processo é demorado e é feito para cada item plantado. Se a propriedade produz cebola, tomate, abóbora e milho, por exemplo, são quatro processos separados. A burocracia é pesada e lenta. A ideia é certificar a propriedade como livre de agrotóxicos ou defensivos agrícolas, o que faria mais sentido.
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O problema, como sempre, é que existem interesses comerciais e há todo um mercado já estabelecido de certificadores que ganham em cada processo.
É o Brasil do atraso para defender interesses de grupos específicos.






