A Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal (GM) de Florianópolis fizeram uma operação no final da tarde desta quarta-feira (10) para conter a tensão na Passarela Nego Quirido, onde funciona o projeto social Passarela da Cidadania que atende pessoas em situação de rua (PSRs).
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O problema começou após o furto da bomba de água para os dois anexos criados para o período da pandemia do novo coronavírus. As novas estruturas estão improvisadas nos camarotes da passarela no prédio ao lado do mar. Sem fornecimento de água nesta edificação, as PSRs precisam utilizar o banheiro container que fica no meio da passarela. Isso gerou insatisfação, segundo a secretária municipal de Assistência Social, Maria Cláudia Goulart.
Houve vandalismo, algo que não é incomum no local.
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A bomba de água custa cerca de R$ 20 mil e , em função do feriado e final de semana, deverá ser reposta, provavelmente, somente na próxima semana.
Demanda Maior
Dobrou o número de PSRs atendidos desde que começou a pandemia. De 150 PSRs/ dia passou para 300. Segundo a Secretaria de Assistência Social, a falta de transporte coletivo foi determinante. A prefeitura fechou o abrigo do bairro Jardim Atlântico, no continente, porque muitas pessoas que ficavam no centro durante o dia não tinham como se deslocar para o continente à noite. No início da pandemia não era permitido permanecer em praças e muitos PSRs procuraram os abrigos. O fim da temporada coincidiu com o início da pandemia. Muitos PSRs quem vem para Florianópolis nesse período não tinham como voltar para as suas cidades. Além disso, até egressos do sistema prisional, sem ônibus, não tem como voltar para suas cidades.
Rede Social
O assunto repercutiu muito nas redes sociais. O vereador Lela, de Florianópolis, denunciou as condições do ambiente e o serviço prestado.