Santa Catarina terá uma força-tarefa de enfrentamento ao racismo. O Ministério Público (MP-SC) irá formalizar uma equipe para tratar do tema e convidar outras instituições para participar. A informação foi confirmada do Procurador-Geral de Justiça, Fernando Comin, e é antecipada pela coluna. A tendência é que Polícia Militar, Polícia Civil, OAB e Tribunal de Justiça façam parte do grupo. Um procurador de justiça irá coordenar os trabalhos.

Continua depois da publicidade

> Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp

A força-tarefa deve começar a atuar a partir da próxima semana, a partir do ato formal de sua criação.

A ideia surgiu após os casos de ataques racistas contra a vereadora negra eleita em Joinville Ana Lúcia Martins (PT) e ameaça de morte ao também vereador eleito na cidade, Alisson Júlio (Novo).

Exemplo da Alemanha

Comentei no Bom Dia Santa Catarina desta terça-feira (24) que SC pode dar o exemplo ao iniciar uma força-tarefa reunindo as instituições para enfrentamento desta prática criminosa.

Continua depois da publicidade

Estudos apontam a concentração de núcleos neonazistas em Santa Catarina. Não é a primeira vez que ocorre. E o Estado não merece ser conhecido, também, por manifestaçõs preconceituosas, racistas e criminosas praticadas por alguns grupos. 

Santa Catarina pode copiar o modelo Alemão. 

Atualmente, a Alemanha, pelo seu passado das atrocidades cometidas pelo regime nazista, é referência mundial de como reage institucionalmente quando ocorrem crimes ou manifestações de cunho racista e neonazista.

Leia mais:

Santa Catarina não precisa da indústria da seca; entenda

Veja 5 fatores que indicam agravamento da pandemia no Estado

Candidatas relatam casos de assédio na campanha eleitoral em Blumenau