O governo de Santa Catarina adotou o “modo raiz” para atrair trabalhadores. Com menor taxa de desemprego do país e falta de mão de obra em diversos setores econômicos, o executivo estadual está apostando em um “antigo” modelo para garantir mais contratações. São os feirões de emprego realizados pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), que já chegaram a mais de 20 municípios catarinenses neste ano de 2025.

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Segundo o Sine, os mais de 20 feirões promovidos em 2025 atenderam 3,5 mil trabalhadores e realizaram 9 mil encaminhamentos para vagas de emprego (cada trabalhador pode ser encaminhado para até três vagas). Os feirões são estratégicos porque as empresas podem realizar entrevistas no próprio local, agilizando as contratações. Mesmo assim, não é incomum feirões que tenham mais vagas disponíveis do que pessoas em busca de trabalho.

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Os eventos são realizados em locais de fácil acesso, com horário ampliado, inclusive aos sábados, e com apoio das prefeituras locais. O Sine ainda conta com um ônibus, o Sine Móvel, para facilitar o atendimento em praças e locais abertos. 

“Os feirões de emprego são uma ferramenta muito útil para atender essa nova demanda por mão de obra. As empresas estão contratando em grande quantidade, porque são muitas vagas em aberto, então é preciso realizar ações mais robustas, com maior capacidade de atendimento, e iniciativas para atrair o trabalhador”, explica o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck. 

Segundo o IBGE, Santa Catarina possui taxa de desemprego de 2,2%, a menor do país. Além disso, somente neste ano de 2025 foram mais de 80 mil contratações no mercado formal do estado, conforme o Caged. Os dados são positivos, porém o crescimento da economia acima da média nacional aumenta a demanda por mão de obra. Atualmente o Sine Santa Catarina possui 9 mil vagas de emprego em aberto.

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