No mesmo dia em que o Senado derruba a tentativa de Lula 3 de aumentar impostos com o IOF, se aprova o trem da alegria que sobe para 531 o número de deputados federais. É intencional. Aprova-se uma medida popular para tentar escamotear uma segunda. Não colou. Mas faz parte do cálculo político, até porque o eleitor brasileiro esquece. É lamentável.
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Os 18 deputados federais a mais vão aumentar o gasto anual em cerca de R$ 64 milhões. É um deboche com o eleitor. Mostra um descolamento total com o contribuinte, que não vê prioridade alguma nessa medida. Pelo contrário, ele vê como um abuso, como uma ação de políticos que estão votando em causa própria, e não para melhorar a qualidade de vida da população.
Ao pagador de impostos, a prioridade é o combate à inflação, é ter uma visão sustentável de futuro econômico para o país, é melhorar a segurança pública, ter transporte coletivo eficiente e com preço justo, posto de saúde com médico e escola de qualidade. Ter as necessidades básicas atendidas, o mínimo de dignidade.
O empoderamento do parlamento faz com que este dite a agenda do país, com emendas parlamentares de pouca transparência e que abocanham, cada vez mais, parte considerável do orçamento.
O Brasil é isso: um desarranjo. Lula 3 não ajuda. A marca do governo é gasto desenfreado e aumento de tributos. No Congresso, depois da reforma tributária, ainda pendente de regulamentação, as demais reformas vitais para o país não estão na agenda.
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