O Avaí tem time para permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro. Claro que tem. Pergunta e resposta simples. No momento está em dificuldade e precisa rever seus planos. Quem? Barroca, o técnico, claro.
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O sistema defensivo é vulnerável e está levando o time a derrotas imprevistas. Há que se mudar e, especialmente, o meio de campo com mais um homem de forte marcação, ou seja, o “volantão” do futebol popularmente conhecido como protetor da zaga. Tem no grupo esse jogar? Tem dois que podem suprir essa ausência: Lucas Ventura e Galdezani. Por que não experimentar?
Com a entrada do “volantão” o time ganharia em marcação e teria de liberar um dos atuais meio de campo. Ficaria com Lucas Ventura, Bruno Silva e Ranieli, saindo Eduardo, e o meia de criação seria Jean Pierre. Na frente os dois homens artilheiros, Bissoli e Guerrero.
Ocorre que Barroca não aceita mudar o modelo de jogo, questão de convicção. Não abre mão de Pottker pelo lado do campo e até de Natanael, quem sabe pelo lado esquerdo. Assim sendo não há lugar para qualidade no time de Barroca. Quer dizer que Jean Pierre pode voltar ao Grêmio que não vai jogar.
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No último jogo, em Belo Horizonte, na derrota para o América-MG por 3 a 1, percebeu-se claramente a sua insatisfação quando foi substituído. E a dupla de ataque conseguirá jogar? Refiro-me a Bissoli e Guerrero juntos.
São desafios que precisam ser encarados pelo técnico do Avaí. Arrisco dizer que se ele não mudar, mesmo que tenha de correr riscos, o time não vencerá e ele cairá, exatamente o que ninguém está querendo.
Fui questionado na segunda-feira: que grande trabalho fez o técnico do Avaí até agora? No Botafogo. Sim, e onde mais?
Os questionamentos começaram a partir do encerramento do primeiro turno da Série A, com o Avaí distante um ponto da zona de rebaixamento da elite nacional. Tivesse o Cuiabá vencido em casa o Fortaleza, e o Avaí teria entrado no Z-4.
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