A frase tem a ver com a forma de atuar do Avaí no sábado (16) contra o Corinthians. A opinião, claro, é pessoal – por entender a diferença das duas equipes no momento. Vi o jogo da Libertadores da América onde o Corinthians, diante de 40 mil torcedores, martelou o time colombiano para conseguir fazer apenas um gol diante de uma formidável retranca – que mesmo assim criou chance de marcar e surpreender.
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Na gíria popular se diz “jogar por uma bola”. E se ela acontecer, é preciso aproveitar. Neste momento o Avaí não tem time para enfrentar de igual o Corinthians. Os campeonatos são diferentes. Um briga pelo título, e o outro pela permanência na elite.
Isso não quer dizer que o jogo está perdido. Fosse assim nem precisaria jogar. O fascínio do futebol está na surpresa, no fato inesperado. Por isso estamos falando de futebol que – diziam os mais antigos – “é uma caixinha de surpresas”.
Também não é nada de novo chegar em Itaquera e vencer o timão. O Figueirense fez isso na inauguração do estádio em preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
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Por que isso não pode acontecer? O Avaí ainda busca a formação ideal e sobretudo a pegada necessária equilibrada a qualidade que a Série A exige.
Jogadores de qualidade existem.Há hoje na Ressacada um time bem diferente do Estadual. O entrosamento e a condição física ideal de alguns podem demorar um pouco a chegar. O fato das contratações serem de qualidade pode facilitar.
O que quero dizer exatamente nesta análise é o cuidado que o Avaí precisa tomar neste jogo de sábado. A história e tradição do clube catarinense não permitem mais desastres inesperados por falta de cuidado.
Achismo também não se aceita mais. Realidade sim. E nossa realidade na competição é permanecer nela disputando com os cuidados que ela merece.
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O time não deve mudar muito em relação ao da estreia diante do América Mineiro.
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Outro Patamar
O Figueirense vive outro momento – que também é fora da sua realidade. Time que já fez ótimas campanhas na Série A hoje vive uma terceira divisão – fruto de trapalhadas administrativas.
A posse do clube foi retomada por gente que conhece a sua história, faz parte dela e está comprometido com a sua importância.
O Figueirense está voltando a ser o Figueirense que conhecemos. Da terceira para a segunda divisão é a meta de 2022. O trabalho está sendo bem feito. Time para a Série C é bom e reúne todas as condições para o acesso este ano.
O projeto mais alto do clube precisa deste acesso. Nada seguirá se não houve a participação positiva do campo, resultados, vitórias.
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Tudo isso passa pela participação da fiel torcida. Com ela as coisas ficarão mais fácil. Mesmo no mal momento o alvinegro ainda consegue manter 5 mil associados com grande chance de crescimento.
Este jogo de segunda feira contra o Altos do Piauí parece ser fácil. Não existe isso no futebol. Jogo a jogo, resultado a resultado.
A chegada de Bassani para se juntar a Serginho, Wesley, Oberdan, Nandinho, Andrew, Kadu, Wilson entre outros é um acréscimo de boa qualidade.
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A volta do Tigre
Com Marquinhos Gabriel e Negueba, principais contratações, o Criciúma inicia nesta quinta-feira a campanha de retomada do futebol em direção à elite brasileira.
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O jogo contra o Lonrina às 20h deve levar um grande público ao Heriberto Hülse, que está saudoso de um bom jogo de bola.
Retorno
O futsal de Florianópolis também está de volta às quadras no Ginásio Carlos Alberto Campos, na Capital. Estreia no Estadual Série Ouro diante do Curitibanos. Para quem gosta, aí está um prato cheio na área esportiva.
É o reencontro do futsal com sua torcida após cinco anos fora da elite catarinense.
Este é o segundo jogo da volta, mas o primeiro em casa. Vitória no primeiro e chances de nova vitória na noite desta quinta-feira.
Campeão Brasileiro treina crianças de Florianópolis
Quem passa na quadra de areia do Centro Comunitário do bairro Monte Verde, em Florianópolis, verá o professor Rafael Novaes, na oficina de voleibol do programa Bairro Educador. E não imagina que aquele educador de 1.91 metro de altura é um campeão da Superliga de Voleibol, com passagens pela Seleção Brasileira de base.
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São 30 estudantes de 8 a 16 anos de idade que aprendem os fundamentos do vôlei.
Há muitos sonhos em jogo. A aluna Sophia Cardoso de Jesus, por exemplo, quer chegar à Seleção Brasileira, e se dedica muito com os ensinamentos do professor Rafael.
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