O advogado Tullo Cavallazzi Filho, um dos experts em SAF (Sociedade Anônima do Futebol), esteve no Debate Diário, na CBN. Ele esclareceu, nos mínimos detalhes, o projeto aprovado no Congresso que abre a possibilidade dos clubes de futebol se tornarem empresas. No Brasil isso já vem ocorrendo como Cruzeiro, Botafogo, Figueirense e outros clubes que tiveram a aprovação de seus Conselhos Deliberativos.
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É o caminho e o futuro dos clubes. Há vantagens e riscos. Há dúvidas também, como por exemplo quanto às dívidas. É, entretanto, a forma da chegada de investidores tão esperados ao futebol nacional, como é o caso do Figueirense.
Simplesmente é um risco que os clubes precisam correr. Ou permanecerão no modelo atual de gestão assumindo todos os compromissos. O investidor é nada menos que um jogador da Bolsa de Valores. Ganha ou perde. Dependendo do modelo de contrato o investidor assume ativo e passivo e garante poder total de mando no clube.
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O que o Congresso deixou muito claro é que nada que pertence historicamente ao clube pode ser alterado, e dá alguns exemplos: venda de estádio, troca das cores do uniforme oficial, bandeira, hino do clube registrado no estatuto, mudança de nome, enfim, tudo que estiver vinculado na história do clube.
O negócio é acertar no investidor (ou investidores), que precisa ser comprometido com o futebol, sabendo separar bem o interesse comercial e respeitando a história do clube.
A entrevista completa está no site da CBN/Diário e no NSC Total.
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Goleiro Douglas retorna ao Avaí
O Avaí repatriou o goleiro Douglas, que teve boa passagem pela Ressacada. Já com alguma experiência, Gledson era a única opção de Claudinei, por isso a vinda de mais um goleiro ajuda o time, além de mesclar com a base.
Acerto do Avaí? Sim. Douglas fez um grande Campeonato Brasileiro pelo Juventude em 2021, onde estava emprestado pelo Bahia. De volta a Florianópolis, ele pode contribuir bastante quando chamado pelo técnico Claudinei Oliveira, com quem o goleiro já trabalhou.
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FCF começa pré-temporada da arbitragem catarinense para 2022
A pré-temporada 2022 do árbitros catarinenses começou na segunda-feira (10) com a participação de convidados e destaques no cenário nacional, como Arnaldo Cezar Coelho, Giuliano Bozzano, Alicio Pena Junior e Roberto Perassi.

A parte virtual do curso foi aberta pelo presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti, que manifestou otimisto com relação ao trabalho da arbitragem catarinense na temporada. Ressaltou a dedicação, esforço e comprometimento dos homens do apito para superar as dificuldades.
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Arnaldo Cezar Coelho manifestou satisfação em participar do evento, elogiando a metodologia utilizada pelo futebol catarinense com cursos e pré-temporadas anualmente. Também comentou a autoridade do árbitro de campo sofreu um “esvaziamento” com o VAR (árbitro de vídeo). Disse que, para evitar esse esvaziamento, é preciso postura correta, menos relações públicas e mais autoridade.
Com a experiência de duas Copas do Mundo, Arnaldo disse que árbitro não vai a campo para abraçar jogador e bater papo, mas, sim, exercer sua autoridade. Pediu que seja exigido respeito digno de um árbitro de futebol.
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Giuliano Bozzano, presidente da escola de árbitros nacional, e o diretor-geral da arbitragem da CBF, Alicio Pena Jr., também participaram o evento catarinense.