Foram 30 dias de férias para reunir forças capazes de enfrentar os desafios do novo ano. Neste período tanta coisa aconteceu. Esperança é a nova palavra de ordem. Renovação, qualidade técnica sem olhar a idade do profissional, organização, planejamento e gestão profissional são palavras que não podem apenas ficar no papel.

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Desafios é o que os dirigentes vão encontrar para tentar superar, com trabalho inteligente, visão de mercado e conhecimento. Um clube de futebol por dentro é bem diferente do que se imagina.

Na virada do ano, finalmente consolidou-se a transformação do Figueirense, dentro de um novo processo cultural e econômico do futebol brasileiro. Como associação civil, foi o primeiro clube a ter deferido a recuperação judicial. Nasceu a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), uma outra perna que permitirá reerguer o clube, o que seria mais difícil sem ela. A SAF impõe a venda do cube e quem será o proprietário do Figueirense? Quanto custa o Alvinegro? As especulações irão além do que imaginamos.

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A propósito

Tem alguns fatos novos, como a derrota de Francisco Battistotti nas eleições do Avaí e o surgimento da Sociedade Anônima do Futebol no Figueirense. A Chape volta às mãos do velho novo presidente Ney Maidana. O Brusque perdeu os principais jogadores. O Joinville inicia o ano sem série para disputar o Campeonato Brasileiro. As novidades são Barra e Camboriú. Marcílio Dias, Concórdia, Juventus, Próspera e Hercílio Luz pintam como alternativas. O campeonato promete muito.

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E o clássico?

O ano começa com o clássico, dia 20, na Ressacada, pela Recopa Catarinense. O Figueirense ganhou a Copa SC e o Avaí o Estadual. O encontro pode ser em qualquer época do ano, dia ou horário, não importa. Bom para a temporada 2022 começar a mil. O novo presidente do Avaí até questionou a razão do clássico: “É bom pra quem este jogo?”. O adversário já insinuou: “Ué, estão com medo de quê?”. Pronto, foi o suficiente para esquentar o jogo.

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A nossa realidade

Vem aí o Campeonato Catarinense, nosso melhor produto, e com ele o equilíbrio, a rivalidade, a disputa entre cidades dentro da velha tradição do futebol de SC. Quando digo ser o nosso melhor produto é exatamente porque nele se revelam jogadores, se testa a base dos clubes, se faz experiências em direção ao campeonato nacional que vem em seguida, junto com a Copa do Brasil.

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Diferente

Nossos clubes estão entendendo a importância do momento e se preparando para uma grande competição. Alguns começaram cedo a montagem dos grupos e os treinos. Outros um pouco mais tarde, em função do calendário nacional. Todos em busca de caminhos sustentáveis no futuro, com posições em nível mais alto, conquistas que podem dar um pouco mais de folga aos cofres tão minguados e títulos.

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Giro Total

> Decisão correta: Claudinei Oliveira dará sequência ao trabalho vitorioso no Avaí também em 2022. Decisão em cima dos fatos positivos e méritos do profissional, que não precisa provar mais nada dentro do clube. Fez-se justiça.

> Não esperava: O Avaí abriu mão de Valdivia. Contrário à muitas opiniões, acho que o jogador ainda poderia ser útil ao time.

> Esperava: Principal jogador do Avaí no acesso, Bruno Silva vai continuar.

> Surpresa: Depois de uma temporada de altos e baixos o centroavante Bruno Paraíba terminou o ano relativamente bem. De repente, foi embora para o Japão.

> Boa, Figueira: Manter Oberdan para este ano foi uma ótima decisão. O jogador tem qualidades, mostrou isso em 2021 e pode contribuir mais ainda com o Figueirense.

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> Mentalidade: Outro fato diferenciado foi a contratação do técnico Júnior Rocha, de bom trabalho por onde passou. Há dentro do Figueirense uma renovação grande e a torcida precisa entender este momento.

> E o Brusque: Estou muito curioso para ver que time o Brusque vai apresentar. Manter a vaga na Série B do Brasileiro foi a grande vitória brusquense em 2021. O Estadual vai nos dizer se já podemos rotular o time com um dos grandes do futebol de SC.

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