Simpático e sempre aberto ao diálogo, o técnico do Figueirense mais uma vez passou pelo Debate Diário, da CBN Floripa, para discutir um pouco com os seus integrantes. Junior Rocha é tudo aquilo que sentimos nele: um profissional trabalhador, estudioso do futebol e que acredita na palavrinha chamada convicção.

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O treinador do Alvinegro sabe que seu time tem limitações, como tantos outros no Brasil. Ele foi mais além: 

— Jogamos uma Série C muito equilibrada, onde a qualidade não é a que o torcedor espera. Temos dificuldade financeira para contratar, estamos entre os oitos, jogamos bem em alguns jogos e não vencemos, vamos classificar entre os oito para depois resolver nosso acesso — projeta Junior Rocha. 

O técnico do Figueirense tem administrado bem as criticas e busca entendê-las. Respeita todas, tem sua convicção, que concorda ser às vezes uma teimosia, e até concorda que às vezes precisa mudar o modelo de jogo.

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Junior Rocha deu explicação para todos os questionamentos com um argumento simples: 

— Eu estou lá no dia a dia. Conheço um por um dos meus atletas. Sei o que posso tirar de cada um de acordo com suas características e se melhor não estamos fazendo é por conta de alguma limitação, inclusive até minha — admite. 

Sobre as vaias, o técnico diz que não escuta porque a torcida organizada faz tanto barulho que encobre qualquer xingamento que possa vir de alguns torcedores. Já sobre a escalação deste ou daquele jogador, especificamente de Luiz Fernando, o zagueiro, que a torcida quer tirar para a entrada de Kadu, Junior Rocha diz que os treinos e números do jogador o escalam no time. 

Nada é feito por acaso. A análise do desempenho de cada um dos atletas é que escala o time dentro do modelo e característica de cada um. 

Junior Rocha disse que está feliz no clube, que o Alvinegro vai se classificar e tem grande chance de acesso. Ele voltou a agradecer a torcida e abriu um espaço para falar do centroavante Gustavo Henrique. Não disse nada que já não fosse público.

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— É um jogador que recompõe, ajuda muito quando somos atacados, treina muito e é obediente ao esquema. Só falta marcar o gol — conclui.

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