Autorizado pelo Câmara de Vereadores na noite de quarta-feira, o novo empréstimo da prefeitura junto ao Banco do Brasil terá diferenças em relação ao anterior, ainda que o foco seja a pavimentação: em vez de recapes, o principal destino dos R$ 161 milhões anteriores, o financiamento de R$ 200 milhões foi dividido em cinco setores, conforme apresentação feita na Câmara. A lista de obras, assim como ruas contempladas, não está definida. O pedido de financiamento está em análise pelo governo federal. A liberação do dinheiro deve ocorrer até fevereiro.

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A prefeitura de Joinville pretende utilizar 40% do empréstimo em pavimentação de ruas sem nenhum tipo de revestimento. Portanto, a meta é utilizar R$ 80 milhões nessa tarefa. A cidade tem 650 km de vias sem asfalto, lajota ou paralelepípedos, em extensão que pode passar de 700 km se forem incluídas as ruas “não oficiais”. A zona Sul, até por contar com o maior déficit, deverá ser a prioridade nesses investimentos.

Ainda na pavimentação, 15% devem ser usados no modelo comunitário, a ser retomado em 2022, com parte dos custos sendo bancada pelos moradores. A prefeitura pretende usar 20% do financiamento, uma parcela de R$ 40 milhões, em pontes. A definição das obras vai depender dos convênios com o governo do Estado – as estruturas que não forem contempladas com repasses, devem entrar no empréstimo.

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As praças e parques, incluindo pavimentações, devem receber outros R$ 40 milhões. Os 5% restantes serão usados para a elaboração de projetos. Nesse planejamento inicial, os recapes não estão incluídos, mas há previsão de recursos para essas obras com outras fontes.

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