Esperada em Joinville, a onda Bolsonaro foi além do previsto: deu ao candidato do PSL o maior índice na cidade na eleição presidencial desde a redemocratização (em primeiro turno) e, ao transferir parte dessa votação para o Comandante Moisés, ajudou a tirou Mauro Mariani (MDB) do páreo. Ou seja, a força de Bolsonaro foi tão grande que não respeitou nem o tradicional bairrismo joinvilense na eleição para governador, aquele que tanto ajudou Pedro Ivo e Luiz Henrique no passado – o candidato com base eleitoral em Joinville ficou apenas em terceiro, em um dos resultados mais surpreendentes da eleição.
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A força de Bolsonaro foi além, elegendo Coronel Armando para deputado federal e Sargento Lima para estadual, deputados que não apareciam entre os mais cotados. Não bastasse, o mais votado para o Senado em Joinville foi Lucas Esmeraldino, ainda que o candidato do PSL não tenha se elegido. Ou seja, mais do que uma onda, foi um tsunami também em Joinville, assim como em outras cidades do Estado.
Para o pessoal do MDB de Joinville, resta observar que Mariani foi atropelado pelo PSL também em outras cidades de maior porte, com exceção de Chapecó e Lages. Mauro Mariani não se posicionou ontem sobre o segundo turno.
Sem variações
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A votação de Bolsonaro em Joinville foi uniforme entre as cinco zonas eleitorais – em desempenho diferente de eleições presidenciais anteriores, nas quais se observaram variações significativas. O melhor desempenho de Bolsonaro foi na 96ª Zona Eleitoral, com 73,6%. São bairros da região Oeste e da área central. O mais baixo ficou muito perto, de 71,44%, na 19ª Zona Eleitoral.
Assim como a eleição presidencial, não houve grandes variações na disputa para governador entre as cinco zonas eleitorais de Joinville. O Comandante Moisés foi o vitorioso em todas, com Gelson Merisio em segundo e Mauro Mariani em terceiro nas demais.
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