Ainda que o programa tenha sido retomado, a pavimentação comunitária continua rendendo queixas na Câmara de Joinville. Os vereadores, inclusive da base governista, lamentam a lentidão do programa, com dificuldade de atendimento dos critérios de adesão (100% dos moradores) e dos custos a serem bancados pela comunidade. A prefeitura está fazendo consultas junto à população, por meio de subprefeituras, para avaliar se há entraves.
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O programa foi suspenso para os novos contratos pelo governo Adriano Silva para a revisão das regras. A alegação foi a necessidade de padronização de critérios e adoção de uma série de mecanismos de controle de fiscalização, incluindo garantia dos serviços. O formato principal não mudou: a prefeitura se encarrega de 70% dos custos da pavimentação, com instalação da drenagem, base e sub-base. Os moradores pagam pelo revestimento (paver ou asfalto). A própria comunidade escolhe a empreiteira, entre as empresas credenciadas, e faz o pagamento. Após a retomada, apenas uma rua, no Aventureiro, está em obras pelo modelo comunitário.
A queixa dos vereadores é que o percentual de adesão de 100% é elevado demais, com dificuldades de ser alcançado. Há defesa ainda de oferta de subsídio ou empréstimo a juros baixos para os moradores com maior dificuldade para bancar sua parcela na pavimentação. A prefeitura de Joinville tem planejamento de investir R$ 35 milhões no modelo em 2022, sendo que metade é referente às sobras da Câmara no ano passado.
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