As operações do futuro porto da Coamo em Itapoá vão contar com estruturas específicas, com funcionamento simultâneo. O terminal de uso privado vai movimentar grãos, fertilizantes, combustíveis e GLP. O empreendimento da cooperativa agroindustrial com sede em Campo Mourão (PR) está em fase de licenciamento. O estudo de impacto ambiental está em análise pelo Instituto de Meio Ambiente (IMA).

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Portos em operação na baía da Babitonga

O investimento no empreendimento é estimado é de R$ 3 bilhões, conforme divulgado em reunião da direção da cooperativa agroindustrial com o governo do Estado em agosto passado. O terminal de uso privado deve entrar em operação no início de 2030. As obras começam após a liberação da licença ambiental de instalação.

A movimentação de grãos, com fornecimento da produção da Coamo, será para exportação. Na operação com fertilizantes, o foco será o recebimento das cargas por meio de navios, com movimentação por caminhões para as regiões de produção. Os combustíveis líquidos serão recebidos por meio de navios-tanque. O gás liquefeito de petróleo também será trazido por navios, com envio para a utilização por meio de caminhões-tanque.

As operações vão contar com terminais para armazenamento. A expectativa é de movimentação de 10,9 milhões de toneladas por ano, com os grãos respondendo 7 milhões de toneladas. O Porto de São Francisco do Sul, por exemplo, de carga geral, movimentou 16,9 milhões de toneladas no ano passado. Além do terminal de São Francisco do Sul, Santa Catarina tem portos em operação em Itapoá, Itajaí, Navegantes, Imbituba e Laguna. O próximo a entrar em funcionamento será o Terminal de Granéis de Santa Catarina, já em fase de testes em São Francisco do Sul.

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