A biofábrica para enfrentamento da dengue em Joinville, para aplicação do método Wolbachia, será instalada em unidade de saúde a ser desativada no bairro Nova Brasília. Uma nova estrutura de saúde está em construção, com obras iniciadas em outubro e entrega nos próximos meses. A biofábrica vai aproveitar o antigo posto, que seria demolido. O cronograma da Secretaria de Saúde de Joinville prevê a liberação dos primeiros mosquitos com a bactéria a partir de julho. O objetivo é buscar a redução no número de casos de dengue a partir do início do ano que vem. Joinville teve o registro de 1,5 mil casos neste ano, com cinco mortes.

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A primeira etapa preparatória para o Wolbachia foi concluída, com coleta de mais de 23 mil ovos do mosquito. Foram utilizados 650 ovitrampas, armadilhas com recipientes com água e palhetas de madeira, para recolhimento dos ovos. O material foi levado à outra biofábrica, mantida pela Fiocruz e World Mosquito Program (WMP), para que os ovos recebam a bactéria Wolbachia.

Em maio, quando a biofábrica de Joinville deverá entrar em operação, os ovos serão trazidos de volta. Nesse espaço, os mosquitos serão produzidos, para soltura a partir de julho. A biofábrica funciona como laboratório. Foram escolhidas 17 áreas (não são exatamente bairros) para a liberação dos mosquitos. Nessas localidades, estão 60% dos moradores de Joinville. Com a Wolbachia, os mosquitos e seus descendentes não transmitem a dengue e outras doenças.

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