O consumo de água em Joinville tem avançado em ritmo superior ao crescimento da população nesta década. Entre 2010 e 2018, se observado o volume comercializado entre janeiro e setembro, o incremento foi de 20%. No mesmo intervalo, a população de Joinville passou de 515 mil para 583 mil moradores, um avanço de 13%. Entre as causas do maior consumo estão a expansão econômica, a maior utilização residencial, o enfrentamento das perdas (redução de vazamentos e melhoria na medição, com substituição/instalação de hidrômetros) e, no caso específico de Joinville, melhor cobertura, com a água chegando com mais frequência a locais onde o abastecimento enfrentava falhas.
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Para atender à nova escalada do consumo, a Águas de Joinville pretende entregar em 2019 a ampliação da estação de tratamento de água do rio Cubatão (foto), de onde hoje saem 65% da produção da cidade. A capacidade de tratamento pode aumentar de 1,3 mil litros por segundo para 1,9 mil/s. O outro investimento é a construção de uma nova estação de tratamento no rio Piraí. O empreendimento está na fase final de concessão da outorga (autorização para captação de determinado volume de água) e em 2019 inicia o processo de licenciamento ambiental. A obra deve começar em 2021. A outra ação é o enfrentamento das perdas, hoje acima de 40% do volume produzido. Pelos cálculos da companhia de saneamento, tais providências garantem o abastecimento de Joinville por pelo menos 30 anos.
Sem aumento da produção
Há uma curiosidade nesse avanço de 20% no volume faturado de água em Joinville: esse incremento no consumo ocorreu mesmo sem aumento da produção de água – até houve uma queda de 3% nos últimos anos. É que o enfrentamento das perdas permitiu, com a produção “recuperada”, atender à demanda maior.
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