A atualização das obras do maior alargamento de praias do País mostra que os trabalhos alcançaram 5 mil dos 8,8 mil metros do projeto. São mais de 2,7 milhões metros cúbicos de sedimentos depositados nas praias de Itapoá pela draga Galileo Galileu. Os trabalhos foram iniciados em outubro, com dragagem do canal externo da baía da Babitonga, de onde são trazidos os sedimentos para a recomposição costeira em Itapoá. A previsão contratual é de conclusão em 13 meses, isto é, é o final do ano que vem – mas o prazo pode ser antecipado em meses.

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A draga Galileo Galileu fez parada técnica no Porto de São Francisco do Sul nesta semana. A draga foi abastecida com mantimentos para os 32 tripulantes. O reabastecimento de combustível é feito em outro porto, de Paranaguá (PR), com paradas a cada 20 ou 25 dias. A dragagem do canal externo da baía da Babitonga vai remover mais de 12 milhões de metros cúbicos de sedimentos – em torno da metade será usada na recomposição costeira de Itapoá. O investimento é de R$ 333 milhões.

A draga tem 166 metros de comprimento, com capacidade para 18 mil metros cúbicos. Até agora, a embarcação fez 317 ciclos, com dragagem e depósito da areia nas praias de Itapoá. Os sedimentos que não serão usados no alargamento são levados para descarte em bota-fora oceânico. A draga Galileo Galilei atuou em alargamentos de grande porte, como em Balneário Camboriú e Matinhos (PR).

A draga no Porto de São Francisco do Sul