No inverso de Santa Catarina, a apresentação de novas ações trabalhistas em Joinville continua crescendo. No primeiro trimestre de 2020, foram 1,5 mil novos processos apresentados nas cinco varas da cidade, um avanço de 7,5% na comparação com ano passado. O ajuizamento na cidade tem crescido, mas ainda está distante do patamar verificado no início de 2017, antes da reforma trabalhista, quando foram 2 mil novas ações. Mas naquele momento, o projeto da reforma já estava em análise no Congresso Nacional (foi enviado pelo governo Temer em dezembro de 2016) e, com isso, a procura pela Justiça do Trabalho pode ter sido influenciada.

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No Estado, a situação foi diferente e o número de ações apresentadas em primeira instância em 2020 caiu 5% no trimestre, ficando em 14,3 mil novos processos. Assim como Joinville, Santa Catarina ainda está distante dos registros pré-reforma: no primeiro trimestre de 2017, foram 23,1 mil novas ações.

Neste momento, há a expectativa sobre os impactos da pandemia do coronavírus no mercado de trabalho. Ainda não é possível ter os dados oficiais dos cortes – a divulgação mensal do Caged, que traz a flutuação das contratações e demissões no mercado formal – no emprego. No biênio de 2015 e 2016, quando Joinville fechou vagas no balanço anual pela primeira vez em duas décadas, o número de ações trabalhistas cresceu. Mas o avanço na quantidade de novos processos não foi significativo.

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