Sem esperar pela janela de transferências de 2020, Rodrigo Fachini apresentou nesta quinta-feira ação no Tribunal Regional Eleitoral para deixar o MDB de Joinville. O pedido de saída do partido por justa causa é motivado pelo “cerceamento” à sua atividade como vereador pelo partido.

Continua depois da publicidade

Entre os exemplos citados por Fachini, está a restrição para falar na Câmara de Vereadores no momento dos partidos, em decisão tomada pela bancada do MDB. O tempo hoje está reduzido, mas antes chegou a ser cortado. Os colegas de partido no Legislativo também não o chamam para reuniões. Para Fachini, o boicote a ele começou quando passou a adotar posição mais dura em relação ao governo Udo. “Nada, nem ninguém vai me calar. Meu compromisso é com a cidade, com o cidadão, e não com qualquer grupo político”, alegou o vereador, ainda sem escolher o novo partido.

O presidente do MDB de Joinville, Fernando Krelling, preferiu não avaliar se houve cerceamento à atuação de Fachini na Câmara porque não participou da “construção” com os vereadores. “Mas nunca fui procurado por Fachini”, diz Krelling. O também deputado estadual afirmou ainda que o vereador nem precisaria acionar à Justiça nem esperar pela janela de transferência: bastaria pedir e a carta de desfiliação seria concedida. “Não vejo problema nenhum em dar a carta, é a opção dele (sair), ninguém teria de ficar contra a vontade”.

Continua depois da publicidade

Destaques do NSC Total