O trecho final a ser duplicado na avenida Santos Dumont, com obras autorizadas nesta semana pela prefeitura de Joinville, chegou a contar com projeto de elevado, no cruzamento com a rua Arno Waldemar Döhler. No entanto, a obra foi descartada ainda na década passada, quando o projeto da duplicação foi revisado. A proposta nem chegou a ser avaliada nesta etapa final da ampliação da avenida, entre as ruas Dom Bosco e Rolf Wiest.

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Confira imagens do elevado na Zona Industrial Norte

Há mais exemplos de elevados pretendidos para Joinville que saíram dos planos. Curiosamente, o único que ainda resiste, com projeto pronto, fica a mil metros de distância da Santos Dumont, na rótula do Tecelão – o elevado faz parte do projeto de duplicação da rua Dona Francisca entre a Döhler e a Schulz, mas não há previsão de obras porque não há dinheiro disponível.

Até o início dos anos 90, o local mais cotado para receber um elevado era na avenida Getúlio Vargas, sobre a ferrovia que delimita os bairros Anita Garibaldi e Floresta. Seria uma forma de acabar com as filas provocadas pelos trens. Havia manobras das composições no entorno da estação ferroviária, deixando o trânsito bloqueado mais tempo. A proposta foi completamente abandonada.

O cruzamento da Ottokar Doerffel com as ruas Gothard Kaesemodel e Otto Parucker passou a figurar como local favorito para instalação de elevado desde o final dos anos 2000, quando foi concluída a abertura da Marquês de Olinda. A proposta original era de binário da Gothard com a Paraíba, também nunca implantada. A sugestão do elevado naquele ponto não foi adiante: o cruzamento vai ganhar rotatória de grande porte, na terceira etapa da duplicação da Ottokar Doerffel, sem data para começar.

A rotatória das universidades foi um ponto cotado para a construção de elevado, ainda que não houvesse consenso sobre o local mais adequado. O cruzamento da rua Boehmerwald com a avenida Paulo Schroeder foi apontado como local para elevado, mas a proposta nem chegou a contar com proposta. Houve avaliação de construção de estrutura em algum ponto entre a ponte Moura Moura e a rua Santo Agostinho, como forma de facilitar a acesso à zona Sul na região do Parque da Cidade.

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Teve sugestão de elevado também para a Beira-rio, no cruzamento com a rua Padre Antônio Vieira, de acesso ao Iririú. Há mais exemplos, que também não saíram do papel. No planejamento urbano de Joinville, prevaleceu a posição de que os elevados são mais adequados para locais sem grande ocupação residencial. O custo das obras também ajudou a tal entendimento se manter ao longo de décadas.