Por meio da não prorrogação de parte dos contratos, a prefeitura de Joinville terá redução parcial no número de funcionários temporários, sem substituição imediata, pelo menos em curto prazo. A medida tem relação com o novo momento da pandemia, com a queda na demanda por atendimento e, consequentemente, dos repasses do governo federal para o custeio das despesas com a Covid. O contingente a ser reduzido é motivo de controvérsia, com divergência nos dados.
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Na manhã desta terça-feira, em entrevista à CBN Joinville, a presidente do Sindicato dos Servidores de Joinville, Jane Becker, voltou a cobrar a realização de concurso público para servidores efetivos. Uma das alegações foi de que em torno de mil contratos de temporários não deverão mais ser prorrogados novamente pela prefeitura, principalmente na área da saúde. “A gente precisa de um concurso para suprir essa demanda”, afirmou a dirigente sindical.
A prefeitura tem estimativa de redução dos repasses extras do governo federal por causa da menor demanda da pandemia – a diminuição pode chegar a R$ 80 milhões anuais. Por isso, não haveria como prorrogar parte dos contratos. O município alega que o número de contratos a não serem renovados ficará bem abaixo do estimado pelo Sinsej – ainda não há dados definitivos porque ainda está sendo feito o levantamento entre as secretarias. A informação deve ser divulgada nos próximos dias.
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O município alega que, se houver necessidade, poderá realizar processo seletivo para a contratação de temporários. Em relação ao concurso público para servidores efetivos, ainda não há data. A prefeitura de Joinville tem 2,6 mil funcionários temporários.
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