A busca pela redução da rotatividade no mercado de trabalho estará entre os temas do 3º Encontro da Bandeira de Capital Humano da Acij. O evento será realizado na manhã desta quinta-feira, a partir das 8h30, na sede da entidade empresarial. O público-alvo do encontro é formado por empresários, executivos, gestores e profissionais de recursos humanos, além de outros profissionais com atuação na área. A participação é gratuita.
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O evento terá a apresentação de iniciativas implementadas para a atração, retenção e inclusão de profissionais. Na programação, estão previstas apresentações da ABRH (50+), Fiesc (Programa Reconecta + Indústria Amiga da Escola), Döhler (Projeto Abrace) e Fischer. A Acij vai lançar o Prêmio Capital Humano durante o encontro. A premiação vai reconhecer as melhores práticas no setor.
Líder da Bandeira de Capital Humano, Alan Murilo Ghisi, reconhece a rotatividade de profissionais como desafio em recursos humanos. A maior rotação no mercado de trabalho, motivada pela maior oferta de vagas – como o atual cenário em Joinville – implica em iniciativas desde a atração até a retenção, passando pela inclusão.
A identificação dos benefícios correspondentes às necessidades dos colaboradores entra nessa demanda, conforme Alan. O ambiente e a confiança na empresa são considerados trunfos na retenção de profissionais. O papel das lideranças é considerado fundamental nesse processo, assim como a cultura da empresa.
Números da rotatividade
Conforme dados apurados pela coluna, Joinville abriu 6,8 mil vagas no primeiro semestre de 2019. O número é o saldo de 52,8 mil contratações e 46 mil demissões. Agora, neste primeiro semestre de 2025, são 7,5 mil novos empregos, em desempenho relativamente próximo daquele ano do final da década passada, mas com uma diferença significativa: o desempenho atual foi alcançado com 94 mil admissões e 86,5 mil desligamentos. A movimentação do mercado de trabalho tem apresentado uma rotatividade maior na cidade, em um curto intervalo de tempo.
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Em outra comparação, quem deixou o emprego no primeiro semestre de 2025 em Joinville, independentemente se pediu para sair ou foi demitido, tinha vínculo há 14,7 meses, em média. Esse é o menor intervalo entre os 30 municípios que mais abriram vaga no País nos primeiros seis meses do ano – Joinville ficou em 18º lugar nesse ranking, com 7,5 mil novos empregos. O menor tempo de vínculo, em comparação com os demais municípios, também mostra a rotatividade no mercado de trabalho na cidade.