Demanda apresentada há um ano pela prefeitura de Joinville ao Ministério da Infraestrutura, o uso da ferrovia para o transporte regional de passageiros continua distante, na dependência de ser incluída na prorrogação da concessão da Malha Sul. Os demais pedidos do município em relação ao modal ferroviário estão na mesma situação. Ou seja, nada mudou em um ano, nem há perspectiva de atendimento nos próximos anos. Joinville já contou com o serviço de transporte há três décadas. 

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No passado, a prefeitura de Joinville, por meio do então Ippuj, chegou a montar estudos sobre o que ser feito na ferrovia quando os trens de carga deixarem de cruzar a área urbana da cidade, por causa do contorno. No entanto, como as obras do contorno estão paradas desde 2011 e dificilmente serão retomadas nesta década, o município passou a montar elaborar planos levando em conta a permanência a travessia dos trens de carga.

A sugestão da prefeitura, apresentada em 2021, era de uso compartilhado, como ocorre na Estrada de Ferro Vitória a Minas (entre Espírito Santo e Minas Gerais), utilizada para o transporte de passageiros e cargas. A própria concessionária poderia oferecer o serviço para passageiros. Também foi solicitada a permissão do uso das laterais (faixa de domínio) da linha do trem para a instalação de ciclovias e passeios para pedestres.

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CONTORNO

A resposta caiu na mesma situação da retomada das obras do contorno de Joinville: é possível incluir os pedidos na discussão sobre a prorrogação da concessão da Malha Sul. Os trabalhos foram iniciados e, neste momento, a atual concessionária está montado o plano de negócios. O governo federal quer assinar o novo contrato até o final de 2023. Ainda que as demandas sejam aceitas, não há como prever em que período de um contrato de 30 anos, haverá a execução.

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