Joinville está voltando a cobrar a distribuição de forma “equânime” das vacinas contra a Covid. No mês passado, a prefeitura chegou a mandar ofício ao governo do Estado cobrando esclarecimentos sobre os critérios para as remessas aos municípios. Agora, o descontentamento é referente à vacinação dos trabalhadores da indústria: o início da imunização do grupo prioritário foi autorizado, mas não vieram doses extras para esse contingente e sim uma fatia dentro dos lotes. Para a Secretaria de Saúde de Joinville, a regra sobre grupos prioritárias devia ser sido mantida.
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Neste momento, Joinville aplicou a primeira dose em 200 mil pessoas, enquanto Florianópolis já chegou a 252 mil. Na cidade do Norte, moram 597 mil pessoas. Na Capital, são 509 mil habitantes. A alegação do Estado para a disparidade foi o fato de Florianópolis ter um número maior de pessoas nos grupos prioritários, como em trabalhadores de educação e saúde, por exemplo. Também tem sido alegado foi feita na Capital a imunização de grupos residentes em outras cidades. Forças de segurança e profissionais da educação são exemplos.
A Secretaria de Saúde de Joinville sustenta que a cidade deveria receber doses adicionais para atender aos trabalhadores da indústria. Em Joinville, são 79 mil empregados pelo setor industrial. A alegação é de que outros grupos prioritários receberem doses em número correspondente, o que deveria ocorrer também na indústria. No entanto, os trabalhadores da indústria terão uma fatia de 30% das novas remessas.
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Joinville vai defender uma distribuição mais equilibrada para que todos os municípios consigam atender ao cronograma de vacinação da população adulta até o final de agosto. Neste momento, a secretaria está preparando a abertura de novos agendamentos, incluindo pessoas com 40 anos ou mais e trabalhadores da indústria, entre outros grupos.
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