Em pedido de colaboração endereçado ao Iphan, a Secretaria de Cultura e Turismo aponta riscos de preservação de sambaquis devido à ocupação no entorno. Os sítios arqueológicos Rio Velho 2 (Paranaguamirim), Cubatão 1 (perto do rio de mesmo nome) e Morro do Amaral 2 (na localidade junto à Babitonga) são os mais ameaçados. Em resposta, o Iphan alegou que o controle de invasões e a regularização fundiária não são funções do instituto, e sim do município.

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No documento enviado ao Iphan no início de dezembro, a Secretaria de Cultura e Turismo aborda o monitoramento dos sítios pelo Museu Arqueológico do Sambaqui de Joinville (Masj). Esse acompanhamento detectou a “expansão das ocupações em direção aos sambaquis, de forma desordenada”.

No caso do sambaqui do Morro do Amaral, foi citada a condição de unidade de conservação da localidade. A secretaria pede apoio aos “órgãos competentes” pelos sítios arqueológicos e unidades de conservação para que sejam promovidas ações de proteção e preservação no Morro do Amaral. A prefeitura pretende fazer plano de manejo na localidade, com definição mais específica das regras de ocupação. O MP vem fazendo essa cobrança por meio de ação judicial. Em outro processo, há pedido de permanência apenas da população tradicional no local.