Uma festa com 40 edições tem, por óbvio, muitas histórias. Com a Oktoberfest Blumenau não é diferente. E nessa trajetória, teve o que deu muito certo e apenas se adaptou para a versão atual e outras coisas simplesmente deixaram de existir (veja lista completa abaixo).

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O clássico chope em metro, brincadeira presente desde o início da festa, segue atraindo o público até hoje, porém passou a ser sem álcool. Já na contramão, teve a tenda de música eletrônica que acabou não se perpetuando na festa.

Também reunimos nessa reportagem momentos históricos, como a passagem de um presidente pelo evento e a edição que bateu recorde de público. Além disso, relembramos o ponto de encontro que marcou uma geração apaixonada pela Oktoberfest Blumenau.

Veja lista de fatos históricos

  1. Chope em metro com álcool: a brincadeira está presente desde a primeira edição, em 1984. Só em 2013, passou a ser com chope sem álcool. Para vencer o concurso, o participante tem que beber um metro de chope (600ml) no menor tempo, sem babar ou tirar a tulipa da boca.
  2. Cavalos no desfile: em 2025 foi a primeira vez que não teve cavalos, em virtude de um decreto que proíbe o uso de tração animal em desfiles organizados pelo município.
  3. Shows com atrações nacionais não germânicas, como ocorreu em 1997, quando a organização promoveu o Oktoberfestival, com shows de Skank, Elba Ramalho e Daniela Mercury.
  4. Tenda do Eletrônico: aconteceu em 2006 o Brahma Haus, montado pelo patrocinador do evento. Tinha música eletrônica, DJs e MCs durante 17 dias. MC Bing Man e Michael Lochner, da Banda Cavalinho, chegaram a compartilhar o palco.
  5. Parque Tupã: o Park Tupã foi uma das grandes atrações da festa, com seus brinquedos infantis e radicais que animavam o público. O parque atuou por 36 edições da Oktoberfest em Blumenau. A última participação foi em 2019.
  6. Presença de presidentes: Itamar Franco em 1994 e Lula, em 2003. Bolsonaro esteve em 2017, mas na época era deputado.
  7. Coxa de peru: uma das novidades gastronômicas, na edição de 2017, foi a coxa de peru, que pesava quase um quilo e era servida com um molho de mostarda barbecue. No ano seguinte, o prato — que foi um sucesso — já deixou de ser servido. A trabalheira para produzi-lo foi o estopim para a decisão.
  8. Desfiles de manhã: nos primórdios da festa, os tradicionais desfiles na Rua XV de Novembro ocorriam nas manhãs de domingo — o que vai acontecer novamente este ano, no dia 26. Foi só em 2006, por conta da demanda de visitantes, é que os desfiles começaram a ocorrer às quartas à noite e sábados à tarde.
  9. Skol Rock: ocorria em paralelo e não tinha ligação direta com a Oktober, mas reuniu muitos foliões que chegavam à cidade para a maior festa alemã das Américas. Foram três edições — 1994, 1995 e 1996 — sempre na Prainha, com shows de bandas como Mamonas Assassinas e Capital Inicial. O evento ajudou a prefeitura a tirar os jovens que fechavam a Rua XV de Novembro, no esquenta para a Oktober.
  10. Tunga: sim, o Tunga ainda existe. Mas no fim da década de 1980 e início da década de 1990 o bar virou um ponto de “esquenta” para a Oktoberfest. O local, em pleno coração da Rua XV, reunia uma multidão que chegava, até, a fechar a via mais famosa do Centro da cidade.
  11. Oktoberfest com mais de 1 milhão de visitantes? O maior público da Oktoberfest Blumenau foi registrado em 1992, quando 1.010.060 pessoas passaram pelos pavilhões da Proeb, hoje chamada de Vila Germânica.
  12. Duas grandes cervejarias na mesma festa: em 1992, Brahma e Antarctica dividiam o gosto do público. Enquanto a marca dos dois pinguins ficava nos pavilhões A, B e C, a “número 1” ficava no Pavilhão D. Isso não ocorre mais nos tempos atuais, com apenas uma cervejaria oficial da festa.

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