A quarta cidade mais antiga do Brasil é São Cristóvão, localizada no estado de Sergipe. Fundada em 1590, ela foi a primeira capital sergipana e abriga a Praça São Francisco, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade.
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Diferente das cidades coloniais mineiras, São Cristóvão reflete a arquitetura da “União Ibérica” (período em que Portugal e Espanha eram uma só coroa), resultando em traçados urbanos amplos e únicos no país.
Mas o que fazer neste tesouro histórico a poucos minutos de Aracaju? Dos biscoitos “bricelets” aos museus de arte sacra, veja o roteiro imperdível.
Planejamento urbano e história
O desenho das ruas em São Cristóvão remete diretamente ao tempo da União Ibérica.
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Nesse período, as coroas de Portugal e Espanha estavam sob o mesmo governo.
Essa influência é visível na organização dos espaços e na disposição das igrejas. Portanto, a relação entre os prédios civis e religiosos segue um padrão histórico muito específico.
Diferente de outros polos turísticos, o conjunto arquitetônico da cidade mantém uma presença discreta.
Os conventos e casarões barrocos ocupam o espaço sem a pressão do comércio intenso.
Isso permite que o visitante tenha uma visão mais fiel do passado colonial. Consequentemente, a caminhada pelas ruas se torna uma verdadeira aula de história ao ar livre.
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Atrações que contam histórias
O percurso turístico da cidade se espalha por ladeiras charmosas e pontos bem elevados.
O acesso ao Cristo Redentor permite observar o traçado estratégico escolhido pelos colonizadores.
Ademais, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo reforça a importância social da antiga capital. Esses monumentos são paradas obrigatórias para quem deseja entender as raízes da região.
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Outro ponto fundamental é o Convento de São Francisco, que abriga o Museu de Arte Sacra. Ele possui um dos acervos mais expressivos de todo o Nordeste brasileiro.
Por outro lado, o Conjunto do Carmo preserva com carinho a memória da Irmã Dulce.
Como as atrações são próximas, é possível realizar um passeio cultural completo e rápido.
Sabores e cultura sergipana
Quem decide ficar mais tempo na cidade encontra uma agenda cultural muito vibrante. O Festival de Artes de São Cristóvão, o FASC, movimenta as ruas anualmente em novembro.
Durante o evento, a cidade se transforma em um palco de celebrações diversas. No entanto, a hospitalidade simples dos moradores permanece presente durante todo o ano.
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O café é servido sem formalidades nas portas das casas, acompanhado de biscoitos bricelets.
Inclusive, essa iguaria artesanal é reconhecida como patrimônio imaterial de Sergipe.
Clima e melhor período
O clima tropical de Sergipe é um fator que influencia diretamente a sua visita. Durante o verão, o tempo seco é ideal para longas caminhadas e eventos culturais.
Essa estação coincide com os períodos de maior programação artística na cidade histórica. Assim, o visitante aproveita melhor as celebrações religiosas e os passeios ao ar livre.
Já no inverno, as chuvas são mais frequentes e podem limitar os roteiros externos.
Apesar disso, o período é perfeito para visitar museus, igrejas e espaços fechados.
A estação chuvosa permite um contato menos agitado com a rotina dos moradores. Portanto, planejar a data certa garante que você aproveite o melhor desta jóia sergipana.
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