Cação, peixe-espada, atum, pescada grande, badejo, garoupa e dourado-do-mar são as sete espécies que exigem cautela redobrada no consumo devido à alta concentração de mercúrio e metais pesados.
Embora o peixe seja sinônimo de saúde, essas espécies específicas são predadores longevos. Isso significa que, ao longo da vida, elas acumulam toxinas ambientais em seus tecidos que não desaparecem na panela.
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Mas será que você precisa cortá-los totalmente do cardápio ou apenas reduzir a frequência? Entenda agora o risco silencioso que pode afetar seu cérebro e coração.
Risco cardiovascular e neurológico em predadores de topo
O peixe-espada, conhecido internacionalmente como espadarte, é um peixe grande e longevo, e estas características favorecem o acúmulo do alto teor de mercúrio que ele armazena.
O consumo regular deste peixe pode trazer riscos graves para o cérebro e para o sistema cardiovascular, sendo que gestantes devem evitar esta espécie completamente. Ele é muito usado em grelhados e pratos sofisticados no Brasil, mas exige cautela.
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De maneira similar, o cação, muito comum em peixarias e restaurantes e muitas vezes vendido como carne de tubarão, é um peixe de topo da cadeia alimentar que acumula metais pesados.
O consumo frequente de cação pode afetar diretamente o sistema nervoso e o desenvolvimento neurológico em geral, sendo um risco sério. Isso dificulta o controle da origem e da qualidade do produto que o consumidor adquire.

O badejo, um peixe predador e muito consumido em restaurantes, e a garoupa, que vive muitos anos, também apresentam risco cumulativo de mercúrio e outras toxinas.
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O consumo frequente do badejo pode ser prejudicial a longo prazo, e a ingestão excessiva da garoupa pode impactar negativamente a saúde neurológica, sendo esta ainda uma espécie ameaçada.
O dourado-do-mar, um predador regional apreciado em algumas regiões, segue a mesma lógica de acúmulo de mercúrio, o que exige moderação no cardápio.
Tamanho e frequência: atum e pescada grande
O atum, muito popular em suas versões frescas, enlatadas e na culinária japonesa, especialmente as espécies maiores como o atum-rabilho, concentra níveis elevados de mercúrio.
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Embora o atum forneça proteínas de qualidade e ômega-3, o seu consumo excessivo e sem a devida variação alimentar pode anular os seus benefícios nutricionais. Alternar o consumo com peixes de menor porte e ciclo de vida mais rápido é a alternativa mais segura.
A pescada, geralmente vista como um peixe saudável e leve, exige cautela quando se trata das pescadas de grande porte, pois o tamanho final e a idade avançada do peixe influenciam diretamente no maior acúmulo de metais pesados.

Peixes menores da família da pescada tendem a ser significativamente mais seguros para o consumo frequente. O entendimento da relação entre o ciclo de vida do peixe e a contaminação é essencial para uma escolha alimentar consciente e saudável.
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O consumo ocasional da pescada grande geralmente não representa um problema para o consumidor, mas a frequência regular da ingestão de espécies grandes é que pode começar a representar riscos. A diversificação da fonte de proteína marinha é a estratégia mais recomendada para mitigar o risco de exposição exagerada a contaminantes.
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