Um levantamento da Polícia Militar indicou que 6.135 foragidos foram presos em Santa Catarina entre os meses de janeiro e agosto de 2025 — uma média de 28 prisões por dia. Os dados indicam um aumento de 22,6% em relação ao número de apreensões do ano anterior, que foi de 5.004 no mesmo período.

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Os mandados de prisão envolveram diversos crimes. Em especial, foram presos suspeitos de estupro, tráfico de drogas, homicídio, furto e estelionato. As prisões ainda tiveram apoio das forças de segurança de outros estados, como Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Mato Grosso.

— A integração entre nossas unidades, aliada à cooperação com outros estados, tem sido fundamental para localizar, prender, resguardar e proteger o estado das reincidências criminais por foragidos condenados pela Justiça — afirmou o subcomandante-geral da PMSC, coronel Jofrey Santos da Silva.

Segundo a PM, o ponto alto das ações ocorreu entre julho e agosto, quando foram cumpridos 378 mandados de prisão em apenas 15 dias. As condenações ultrapassam 1,5 mil anos de prisão.

— Os resultados refletem o comprometimento da corporação com a preservação da ordem pública, como nos orienta o governador Jorginho Mello, e também o cumprimento das decisões do Poder Judiciário — completou.

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SC tem 2ª menor taxa de mortes violentas intencionais do país

Conforme o Anuário da Segurança Pública, Santa Catarina tem a segunda menor taxa de mortes violentas intencionais do país. Os dados são de 2024, e foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) no último dia 24 de julho.

No ano passado, a taxa média nacional de mortes violentas intencionais do país foi de 20,8 a cada 100 mil habitantes, uma queda em comparação com 2023, quando era de 21,9. Em Santa Catarina, o indicador se manteve estável nos dois anos.

Em 2024, foram 685 mortes violentas intencionais registradas ao longo do ano, divididas da seguinte forma: 562 mortes por homicídio doloso, 16 por latrocínio, 28 lesões corporais seguidas de morte, uma morte de policial civil ou militar vítima de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), e 79 decorrentes de intervenção policial.

*Sob supervisão de Luana Amorim

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