Sentir que o foco ‘escapa’ ou que a energia oscila bruscamente é uma rotina para quem convive com o TDAH. O que poucos sabem é que a chave para aliviar esses sintomas pode estar na cozinha, e não apenas em evitar o açúcar.
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A relação entre dieta e TDAH vem sendo amplamente estudada por especialistas em saúde mental e nutrição.
Pesquisas indicam que a alimentação influencia diretamente os sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, afetando o foco, a energia e o comportamento.
Embora não cause o transtorno, uma dieta desequilibrada pode agravar suas manifestações.
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Uma alimentação rica em nutrientes melhora o funcionamento cerebral, regula o humor e aumenta a concentração.
Já o excesso de açúcar e ultraprocessados provoca picos de energia seguidos de queda, prejudicando quem convive com o TDAH.
Segundo estudo publicado na revista Nutrients em 2020, padrões alimentares saudáveis estão ligados à redução de sintomas de desatenção e impulsividade.
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Como saber se tenho TDAH?
A influência dos ultraprocessados no comportamento
Os ultraprocessados contêm conservantes e corantes que interferem no equilíbrio químico do cérebro.
Pesquisas indicam que essas substâncias alteram neurotransmissores ligados à atenção e ao controle de impulsos, aumentando a agitação e a falta de foco. Além disso, o alto teor de açúcar e gordura pode gerar dependência alimentar.
Evitar esses produtos e priorizar frutas, legumes e proteínas magras favorece o bom funcionamento neurológico. Reduzir refrigerantes, biscoitos e fast food ajuda a equilibrar a glicose no sangue, melhorando o humor e a disposição, aspectos essenciais para lidar melhor com o TDAH.
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Nutrientes que favorecem o equilíbrio do TDAH
Certos nutrientes têm papel importante na atenção e no comportamento.
Ferro, zinco e magnésio atuam na memória e concentração, enquanto os ácidos graxos ômega-3, presentes em peixes como salmão e sardinha, fortalecem os neurônios e reduzem a hiperatividade.
A inclusão desses nutrientes na rotina pode trazer mais estabilidade emocional e cognitiva.
Já dietas pobres em vitaminas do complexo B e minerais tendem a acentuar sintomas de irritabilidade e desatenção, prejudicando o desempenho escolar e profissional.
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O impacto do açúcar e dos corantes artificiais
O consumo elevado de açúcar causa picos de glicose que estimulam o cérebro por pouco tempo, seguidos de fadiga e falta de concentração.
Para quem tem TDAH, essas oscilações são ainda mais prejudiciais, intensificando a impulsividade e a dificuldade de foco.
Corantes artificiais, especialmente os vermelhos e amarelos, também estão associados a alterações de comportamento em crianças e adolescentes.
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O Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry mostrou que eliminar aditivos e corantes pode reduzir a hiperatividade em parte dos pacientes com TDAH.
A importância do acompanhamento profissional
Antes de mudar a alimentação, é essencial contar com orientação médica e nutricional. Cada pessoa reage de forma diferente, e um plano individualizado garante resultados mais seguros.
O acompanhamento profissional identifica deficiências e propõe ajustes adequados.
Manter uma dieta equilibrada, com alimentos naturais e menos industrializados, é uma das formas mais eficazes de apoiar o tratamento do TDAH. Pequenas mudanças diárias podem melhorar a concentração, o humor e a qualidade de vida de maneira duradoura.
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