Os móveis vintage carregam charme, exclusividade e um toque de nostalgia. Feitos há mais de 20 anos, eles conquistam decoradores por trazerem história e personalidade a ambientes modernos.
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Já os móveis retrô não são antigos de fato, são peças novas inspiradas nos estilos das décadas de 1950, 1960 e 1970, reconhecidas por cores vibrantes e design marcante.
Mais do que estética
Em entrevista à Casa Vogue, a arquiteta Marcela Penteado explica o que torna as peças vintage especiais:
“É quando um objeto ou móvel carrega a memória de outras épocas, outros contextos, e ainda assim continua fazendo sentido. Não é sobre olhar para trás com nostalgia, mas sobre reconhecer o que permanece”.
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Para Rodrigo Cunha, à frente da Rodra Arquitetura, a história do móvel vintage também é o que o torna único.
“É uma peça que cria contraste, tensiona com o novo, evoca memórias. É justamente esse diálogo entre passado e presente que enriquece um ambiente”, disse ele à Casa Vogue.
Charme e personalidade
Segundo Cunha, essas peças não entram em um projeto para “imitar o passado”, e sim para equilibrarem com o contemporâneo.
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“Pode ser por conta do material, da paleta, da escala ou até mesmo um contraste intencional”, disse ele.
Da mesma forma, Marcela Penteado acredita que peças vintages são um ponto de respiro em um projeto de interiores.
“Misturar materiais, épocas e acabamentos cria camadas – e são essas camadas que tornam um projeto interessante. É um processo muito mais instintivo do que técnico”, defendeu.
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Qualidade e tradição
O valor de um móvel vintage não está apenas no visual, mas também nos materiais, muitas vezes raros e hoje proibidos por leis ambientais, como lembra o arquiteto Felipe Carolo à Casa Vogue.
Já Marcela Penteado acredita que o interesse por peças antigas cresce pelo valor histórico e afetivo.
Ela destaca que o público está mais receptivo a móveis com passado, o que explica o sucesso das reedições de nomes como Sergio Rodrigues, Jorge Zalszupin, Joaquim Tenreiro e Lina Bo Bardi.
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Por Vitoria Estrela
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