Quando o assunto é renda variável, cada estratégia traz mudanças nos resultados de longo prazo. Uma dessas estratégias, ainda pouco conhecida por muitos investidores, é o aluguel de ações. Explicando resumidamente, trata-se de uma forma de gerar renda com ativos já presentes na carteira, sem precisar vendê-los.
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Apesar de parecer algo complexo à primeira vista, o processo é acessível, seguro e pode ser vantajoso para quem entende seus mecanismos e riscos.
O que é o aluguel de ações?
O aluguel de ações é uma operação financeira intermediada pela B3 (a bolsa de valores brasileira) que permite que investidores cedam temporariamente seus ativos — como ações, ETFs e BDRs — a outros investidores, em troca de uma remuneração.
Na prática, essa operação acontece entre dois lados: o doador, que é o investidor que empresta os papéis, e o tomador, que é quem os aluga. Durante o período do contrato, o doador continua sendo o proprietário legal dos ativos e mantém os direitos relacionados a eles, como o recebimento de dividendos. Já o tomador usa esses papéis para estratégias específicas.
O aluguel de ações envolve um contrato formal com prazos, valores e garantias. Quem doa os ativos recebe uma taxa de remuneração — acordada entre as partes — que varia conforme a demanda pelo ativo e as condições de mercado.
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Para quem utiliza a plataforma da Warren, o processo é simples: basta ativar o serviço de custódia remunerada e permitir que a corretora disponibilize seus ativos para aluguel. Todo o processo ocorre de forma automática, e o investidor pode acompanhar tudo em tempo real pelo aplicativo.
Processo beneficia todas as partes
Para o doador, a principal vantagem é a possibilidade de gerar uma renda extra com ações que já possui em carteira, especialmente aquelas mantidas com foco no longo prazo. É uma maneira de rentabilizar ainda mais os investimentos sem abrir mão da exposição ao mercado.
Para o tomador, o aluguel de ações é uma ferramenta estratégica para curto prazo. Ele pode fazer algumas operações com os papéis que alugaram, como:
- Venda no mercado à vista: permite que o tomador venda os títulos no mercado à vista, obtendo recursos financeiros imediatos.
- Liquidação de operações no mercado à vista: possibilita o uso dos títulos para liquidar operações realizadas no mercado à vista.
- Cobertura no lançamento de opções de compra: oferece a oportunidade de utilizar os títulos como garantia para operações de lançamento de opções de compra.
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Além disso, o rendimento da operação não é fixo nem garantido: depende do ativo alugado, da demanda do mercado e das condições do contrato.
Tributação e custos
Quem aluga ações precisa considerar a tributação dos rendimentos. Os valores recebidos são tratados como rendimentos de renda fixa e, portanto, seguem a tabela regressiva do Imposto de Renda. Isso significa que quanto mais tempo o ativo ficar alugado, menor será a alíquota incidente.
Já o tomador arca com custos operacionais como taxa de aluguel, taxa de registro da B3 e emolumentos, além, claro, de possíveis tributações sobre os lucros das operações realizadas com os ativos alugados.

Cuidados ao utilizar essa estratégia
Antes de ativar o serviço de aluguel de ações, é essencial que o investidor:
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- Verifique se seu perfil de risco é compatível com essa prática;
- Entenda que não há garantia de que seus ativos serão alugados ou por quanto tempo;
- Avalie a liquidez dos ativos, já que isso influencia diretamente na atratividade para o mercado;
Outro ponto importante é acompanhar a movimentação dos ativos na carteira, pois, embora o doador continue sendo o dono legal, há limitações temporárias no uso dos papéis enquanto estão alugados.
Transparência deve ser prioridade em todo processo
Como em todas as transações financeiras, a transparência faz toda a diferença no aluguel de ações. Por isso, é importante contar com uma consultoria especializada, que informe de forma clara e ofereça atendimento alinhado ao perfil do investidor.
O serviço de custódia remunerada da Warren Investimentos, por exemplo, permite que o investidor aproveite o potencial do aluguel de ações sem precisar lidar com a complexidade operacional, pois os especialistas cuidam da intermediação com segurança e isso oferece controle total ao cliente, do início ao fim do processo.
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O aluguel de ações é uma alternativa interessante para quem busca maximizar a rentabilidade da carteira sem vender seus ativos. Com a estrutura certa, o conhecimento adequado e o suporte de especialistas, essa estratégia pode deixar de ser um mistério e se tornar parte ativa da sua carteira de investimentos.
 
				 
                                    