Na última semana, tomou conta dos noticiários o caso da enfermeira paulista que teve hepatite fulminante e morreu depois de consumir um chá emagrecedor com 50 ervas diferentes. Segundo a a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde 2020, foram publicadas mais de 60 medidas preventivas e/ou cautelares contra produtos similares ao consumido pela paciente.
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Cada medida preventiva diz respeito a mais de um medicamento, e a lista chega a 144 remédios. Tais itens faziam promessas milagrosas de perda de peso rápida.
— As medidas incluem ações de recolhimento, apreensão, inutilização e proibição (de armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, manipulação, propaganda e do uso) — explica a autarquia.
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Denominado “50 Ervas Emagrecedor”, o produto utilizado pela enfermeira paulista contém 60 cápsulas de 500 mg, custa R$ 9,23 e oferece “emagrecimento sem dieta”. De acordo com o rótulo, a fórmula também combate gordura localizada, celulite, estrias, colesterol, diabetes e ansiedade.
Qualquer produto que alegue ter propriedades terapêuticas (calmante, emagrecedor, remédio contra a dor, etc.) deve ser autorizado pela Anvisa para ser comercializado no país. Os parâmetros para a aprovação de medicamentos são rígidos e exigem comprovação de eficácia e segurança por meio de pesquisas clínicas.
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