O ex-autor de novelas de sucesso exibidas na TV Globo, como Top Model (1989) e Vamp (1991), Antônio Calmon, falou sobre o longo histórico com o uso de drogas e sobre as limitações físicas que a idade vem trazendo. Aos 79 anos, Calmon está longe da televisão como autor da emissora desde 2019, após mais de 30 anos de contrato. As informações são da Na Telinha, do Uol.
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Calmon conta que o uso de drogas esteve presente por muito tempo na vida dele, mas nunca se considerou um “viciado”. Ele diz que experimentou todos os tipos de drogas e que não se arrepende.
— Pois bem, fui drogado, mas nunca viciado. Largava uma e pulava para outra, sem hesitar, até a pior de todas: o cigarro. Nunca parei de trabalhar, desde os 16 anos. Até que todas acabaram e eu encarei a depressão. Depois veio tudo ladeira abaixo — lembrou.
A idade também trouxe limitações que acarretam consequências na vida do autor. Segundo Calmon, ele demorou “a aceitar a velhice e a cuidar de mim”, e ficou inválido “há quatro ou cinco anos”.
Foi nesse momento que ele resolveu se tornar um telespectador das novelas e filmes, depois que “as feridas todas cicatrizaram”.
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— Em minha vida sedentária, preso a uma cama, é evidente que eu consumo muita televisão. Filmes, principalmente, de todos os tipos e de todas épocas. Aos poucos, comecei a ver seriados, alguns muito bons, principalmente os ingleses, que são os melhores que existem, e os clássicos americanos — disse.
Calmon também elogiou as recentes produções da Globo, como Garota do Momento, Dona de Mim e Vale Tudo. Mesmo com boatos de que o gênero de novelas está perdendo espaço, Calmon acredita que o formato está se reinventando.
— Gosto muito das novelas atuais da Globo. O rádio não continua? O cinema não continua? A novela nunca vai acabar, porque é um psicodrama da família e, agora, finalmente foi ampliada para a verdadeira família brasileira. O Brasil é o país onde há mais miscigenação e finalmente estamos vendo isso na televisão. Garanto mais 50 ou 100 anos pela frente agora que a novela representa os lares brasileiros, miscigenados como nós somos — apontou.
Veja novelas de Antônio Calmon
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