O apego emocional que algumas pessoas têm tido com as bonecas realistas chamadas de bebês reborn acabou indo para outro patamar para um casal. Após o divórcio, eles lutam na Justiça pela guarda da boneca, que “constituiu família” e, agora, a “mãe” quer regulamentar a situação. A situação foi compartilhada pela advogada Suzana Ferreira nas redes sociais, na segunda-feira (12).
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De acordo com a advogada, que não divulgou onde o caso aconteceu, a cliente disse que a boneca faz parte da família, e que a ação judicial começou após o relacionamento não dar certo. Uma das soluções sugeridas foi a compra de outra bebê reborn, mas o “genitor” não aceitou.
— […] A outra parte insiste em conviver com a bebê reborn pelo apego emocional que teve nela. Me foi dito que outra bebê não solucionaria a questão, pelo apego emocional que já existe com aquela — disse a advogada, que tem mais de 97 mil seguidores em uma rede social.
A mulher também queria que o ex-companheiro arcasse com os custos da boneca, já que o valor para adquiri-la foi alto e, além disso, foi feito um enxoval. Outro problema é o perfil em uma rede social criado para a bebê reborn, já que o perfil está rendendo “monetização, publicidade, está crescendo bastante, então o Instagram também deveria ser das duas partes”, explica a advogada.
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— É um ativo digital hoje, um bem patrimonial, que já está rendendo lucro. Então, como ficaria a questão da administração se não fosse resolvido a guarda do bebê reborn? — disse.
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O que são bebês reborn?
Os bebês reborn são bonecas hiper realistas que possuem detalhes na textura da pele, nos cílios, unhas e até o peso, tudo para parecer com um recém-nascido de verdade. O processo de criação é chamado de reborning, e envolve transformar um boneco comum em uma peça realista, ou criar um do zero com materiais como vinil ou silicone.
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*Com informações da VEJA e do Metrópoles
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