O julgamento sobre o assassinato brutal da pequena Júlia Luany Aymone Alves, de 12 anos, chegou ao tribunal nesta semana após uma década do crime e o desfecho do caso surpreendeu. A mãe e o padrasto da menina, apontados como autores do homicídio, foram absolvidos pelo júri popular.

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Conforme explicação da Justiça, os jurados entenderam que a mulher não participou da morte da própria filha. Já quanto ao homem, entenderam que ele participou, mas resolveram absolver ele por livre motivação, conhecido também por clemência. O júri não precisa explicar o que levou a essa decisão.

O casal nunca chegou a ser preso pelo crime e responde ao processo em liberdade. A mãe esteve no tribunal na última quinta-feira (8), mas o padrasto preferiu não, encaminhando os advogados de defesa. O Ministério Público de Santa Catarina disse que vai recorrer da sentença de absolvição.

A menina foi morta em uma casa de veraneio em Penha, onde mãe e padrasto trabalhavam como caseiros. O laudo confirmou a morte por esfaqueamento. MPSC sustenta que o assassinato foi praticado pelo casal e que nunca houve indícios da presença de outro criminoso na residência.

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