O suspeito de matar a estudante Catarina Kasten, de 31 anos, em uma trilha de Florianópolis na última sexta-feira (21), será investigado por suspeita de estuprar uma idosa em 2022. Na época do crime, o homem atuava como jardineiro de uma casa localizada no Sul da Capital.

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Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, os investigadores farão um cruzamento de dados relacionando o caso de Catarina com o da idosa, vítima de violência sexual, no bairro Açores, no Sul de Florianópolis. Na época em que a idosa foi vítima do crime, o suspeito tinha 17 anos, e a vítima, 69.

De acordo com o boletim de ocorrência, o crime foi registrado no dia 4 de janeiro de 2022, por volta das 18h. Na situação, a idosa relatou que estava em uma chamada de vídeo com uma amiga quando foi surpreendida pelo agressor. Ele a derrubou no solo e a estuprou. No dia, havia homens na casa da vítima fazendo serviços de jardinagem. A vítima foi levada para o hospital, onde recebeu atendimento.

A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso em julho deste ano, contudo, o autor não foi localizado, ou seja, ninguém foi indiciado pelo crime. Com as novas suspeitas, o inquérito será reaberto.

Assista ao vídeo das câmeras de segurança

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Catarina foi morta em trilha na Praia do Matadeiro

Catarina saiu de casa por volta das das 6h50min para uma aula de natação, mas não retornou no horário habitual. Por volta de 12h do mesmo dia, o companheiro da vítima recebeu uma mensagem informado que os pertences dela foram encontrados na trilha da Praia do Matadeiro. Preocupado, ele questionou uma das professores do local, que informou que Catarina não havia comparecido à aula naquela manhã.

Equipes do Tático e as guarnições da polícia, além da própria comunidade, começaram a realizar buscas na região. Dois homens, então, informaram à equipe de que um corpo havia sido encontrado na trilha. Imagens de câmeras de monitoramento próximas ao local registraram um homem circulando pela região em horários compatíveis aos da passagem da vítima.

O corpo de Catarina foi localizado pela Polícia Militar com sinais de violência na trilha da praia. Segundo a Polícia Civil, a vítima sofreu violência sexual, com lesões traumáticas em regiões anal e vaginal. A causa da morte foi asfixia, conforme o Boletim de Ocorrência.

Em depoimento à Polícia Civil, o suspeito confessou o crime e relatou que voltava de uma festa quando avistou Catarina e cometeu o crime.

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Catarina era estudante da UFSC (Foto: Redes sociais, Reprodução)
Catarina era estudante da UFSC (Foto: Redes sociais, Reprodução)