A preocupação com a presença de mercúrio em peixes tem levado muitos consumidores a questionar a segurança do atum enlatado, um alimento prático e popular. A nutricionista Blanca García-Orea (@blancanutri), uma voz influente nas redes sociais, trouxe luz a este debate.

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Blanca García-Orea detalhou em suas plataformas digitais quais são os tipos de atum que contêm a menor quantidade de mercúrio e, em contrapartida, quais variedades acumulam uma carga maior desse contaminante.

O objetivo é garantir que os benefícios nutricionais do atum não sejam ofuscados por riscos à saúde. A escolha pelo vidro também é importante para a segurança.

Um dos pontos cruciais da orientação da nutricionista é a atenção à nomenclatura utilizada na rotulagem dos produtos. “Sempre escolhe as latas de atum cuja denominação seja ‘atum’ e não ‘atum claro’, é a espécie que menos metais pesados contém”, afirmou a especialista.

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Qual o limite de latas por semana?

Além de indicar como identificar o atum com menor risco de contaminação, a nutricionista Blanca García-Orea estabeleceu um parâmetro de consumo seguro para seus seguidores e o público em geral. Ela enfatizou que a moderação é um pilar fundamental em uma dieta equilibrada e na proteção contra a exposição excessiva a contaminantes.

“O ideal é não consumir mais de uma ou duas latas de atum por semana e, sempre que possível, optar por conservas em embalagem de vidro, o que evita adicionar contaminantes metálicos do processo de enlatado”, recomendou a nutricionista.

A sugestão visa limitar a exposição tanto ao mercúrio presente no peixe quanto a outros possíveis contaminantes metálicos que podem ser liberados durante o processo de enlatamento.

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A escolha pelo atum rotulado apenas como “atum” é o foco principal para a redução de mercúrio, pois este tipo provém de peixes mais jovens e menores. A especialista apontou que esta variedade, tipicamente o atum listado ou Pelamis, pesa em média 35 quilos.

Em comparação, o “atum claro” é proveniente de peixes que podem chegar a 200 quilos, acumulando muito mais mercúrio em seu tempo de vida e na cadeia alimentar marinha. O tamanho do peixe é um indicador de risco.

Ciência apoia a escolha por peixes menores

A orientação de Blanca García-Orea sobre a preferência por peixes menores e o controle do consumo está em harmonia com estudos científicos de peso.

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Uma pesquisa publicada na Environmental Science and Technology, em 2003, comparou o teor de mercúrio em atum branco e atum claro, concluindo que os primeiros continham 0,407 ppm e os segundos 0,118 ppm.

A European Food Safety Authority (EFSA), através de pesquisas mais recentes, também tem emitido alertas sobre a exposição a metais pesados em grandes pescados. A autoridade sanitária sugere a limitação do consumo desses peixes, principalmente em populações mais vulneráveis, como gestantes e crianças.

Portanto, seguir as indicações da nutricionista de escolher espécies menores, usar embalagens de vidro e manter um consumo moderado e equilibrado é fundamental para proteger a saúde. O consumidor informado tem o poder de fazer escolhas que garantem a segurança alimentar, aproveitando os benefícios nutricionais do peixe de forma segura e responsável. A etiqueta “atum” simples, referindo-se aos peixes menores, é a melhor amiga da saúde e deve ser priorizada nas compras.

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