A Polícia Civil concluiu o inquérito e apontou a mãe, de 42 anos, como responsável pela morte da filha de dois anos, ocorrida em 11 de setembro em Balneário Gaivota, no Sul de Santa Catarina. Segundo o delegado de Araranguá, André Coltro, a mulher estava em surto psicótico no momento do crime.
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O delegado ainda afirmou que os laudos periciais foram analisados, testemunhas ouvidas e um áudio registrado logo após a morte também foi examinado.
— O áudio capturou falas da autora logo após o cometimento do delito, demonstrando que ela estava em surto psicótico aparente — disse.
De acordo com o relatório da Polícia Militar, a mãe contou que deixou a menina sentada à mesa, comendo, e foi servir a outra filha. A partir desse momento, afirmou não se lembrar de mais nada. Quando se deu por conta, já chamava o marido para socorrer a criança.
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O pai e o tio tentaram prestar os primeiros socorros, mas a menina morreu no local, conforme a PM. O Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC) foi acionado por volta do meio-dia e encontrou a criança sem sinais vitais. O Serviço Aeropolicial (Saer) da Polícia Civil e a Polícia Científica também estiveram no local.
A suspeita foi presa em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia. O inquérito policial foi encaminhado ao Judiciário e segue a cargo do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para o prosseguimento da persecução criminal.
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