Um homem suspeito de matar a esposa foi preso neste sábado (13) em Irani, no Oeste de Santa Catarina, após fugir de São Paulo. O crime é investigado como feminicídio e ocorreu no bairro Morumbi, na Zona Oeste da capital paulista. As informações são do g1.
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A vítima foi identificada como Rosinei Aparecida Johann dos Santos Amaral, de 53 anos. Ela foi encontrada morta dentro da edícula do imóvel onde morava e trabalhava como caseira, na Rua Doutor Wilton Paes de Almeida.
Como vítima foi encontrada
Segundo a polícia, o corpo apresentava múltiplas perfurações provocadas por faca, e o óbito foi constatado ainda no local por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A Polícia Militar foi acionada após o proprietário da residência estranhar a ausência do casal de caseiros. Ao ir até a edícula, encontrou Rosinei caída no chão, já sem vida. O local estava revirado, e as primeiras informações indicam que o crime pode ter ocorrido ainda na noite anterior.
O que apontam as investigações
O principal suspeito é o marido da vítima, Osmar dos Santos Amaral, de 54 anos, que fugiu após o crime. Ele utilizou uma caminhonete Hyundai Tucson, identificada em circulação durante a madrugada por sistemas de monitoramento.
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Durante as buscas, a Polícia Militar de São Paulo consultou o sistema Muralha Paulista e constatou que o veículo havia seguido em direção a Santa Catarina pela Rodovia Régis Bittencourt. As informações foram repassadas à Polícia Militar catarinense, que localizou e prendeu o suspeito em Irani.
Após a prisão, o homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Concórdia (SC), onde teria confessado o crime. O delegado de plantão deliberou pela prisão em flagrante e solicitou a prisão preventiva.
De acordo com o registro policial, havia relatos de crise conjugal recente entre o casal. O caso foi registrado como feminicídio no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), com apoio da 3ª Delegacia Seccional de Polícia e do 34º DP. A autoridade policial solicitou exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).