Balneário Camboriú espera começar em novembro o trabalho de internação involuntária de moradores de rua. A prefeitura aguarda apenas a definição da empresa que vai fazer as avaliações prévias dos casos e também das clínicas interessadas em receber os pacientes. A estimativa é investir cerca de R$ 5,4 milhões.
Continua depois da publicidade
Inicialmente, serão compradas 20 vagas em clínicas de tratamento psiquiátrico e dependência química. Conforme o edital, 16 são voltadas a homens e 4 para mulheres. Os estabelecimentos podem ficar instalados em um raio de 500 quilômetros de Balneário Camboriú.
O protocolo prevê que uma equipe com médico e enfermeiro avalie o caso. Se indicada a internação involuntária, um laudo precisa ser encaminhado ao Ministério Público para receber aval. Na sequência, o paciente é encaminhado para a clínica onde tem vaga disponível. A internação pode durar até 60 dias.
Inicialmente, devem ser atendidos alguns moradores de rua já acompanhados pelo serviço social. Após a alta, o paciente deve ser levado para uma comunidade terapêutica. Quando estiver em condições de emprego, será encaminhado e, depois, passará para uma casa de apoio, até atingir a independência.
O custo com as 20 vagas em clínicas pode chegar a R$ 4,1 milhões, para um ano. Já o investimento na contratação de empresa com equipe multiprofissional deve sair por R$ 1,3 milhão para 12 meses.
Continua depois da publicidade