Durante um confronto armado na Linha Amarela, a bancária Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, foi morta com um tiro na cabeça. Ela estava em um carro de aplicativo e ia da Ilha do Governador e para o Caxambi quando a tragédia ocorreu, nesta sexta-feira (31).

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A jovem compartilhava nas redes sociais registros em viagens e momentos realizando atividades físicas ao ar livre. Nas últimas postagens estão fotos de viagens com o marido para destinos como Machu Picchu, no Peru, e para a Disney, no Estados Unidos.

“Sendo feliz com a minha pessoa favorita. A vida é mais leve ao seu lado, por isso todos os dias são dias para comemorar, porque apesar de qualquer adversidade temos um ao outro. Te amo”, escreveu na publicação.

Quem era a mulher morta na Linha Amarela

Por amigos e familiares, Bárbara é descrita como uma profissional dedicada, disposta a ajudar, com jeito doce e alegre, que motivavam o apelido de “Barbie” entre os mais próximos. A bancária foi promovida no início do ano em uma agência na Zona Sul do Rio.

Junto com o marido, a jovem tinha planos de engravidar no próximo ano, e já tinha adquirido uma viagem para realizar antes da vinda do bebê. No mesmo dia em que foi morta, publicou um texto nas redes sobre o valor das relações humanas.

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“Por favor, cuide de quem te ama. Cuide de quem te escuta, de quem te espera, de quem te quer bem. Não negligencie o essencial. O que tem valor, quando vai embora, leva um pedaço da gente junto. E, acredite, é caro demais perder aquilo que não tem preço”, escreveu.

Bárbara foi morta nesta sexta (31)

Bárbara estava em um carro de aplicativo e levou um tiro na cabeça enquanto passava pela Linha Amarela, no Rio de Janeiro, uma das principais vias da cidade. Ela estava em estado grave no Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos.

Um homem também foi baleado. Antes da chegada da Polícia Militar no local, foi registrada uma troca de tiros entre criminosos na altura da Rua Praia de Inhaúma, próximo ao Morro do Timbau.

O incidente acontece três dias após uma megaoperação contra uma facção criminosa. No total, segundo o último balanço do governo do Rio de Janeiro, 121 pessoas morreram durante a operação. Entre eles, estavam quatro policiais.

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*Com informações de g1 e CNN Brasil