Uma bailarina deve receber pensão do Beto Carrero World após sofrer um acidente durante um ensaio para uma apresentação. A decisão é da Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho e foi divulgada no começo deste mês, depois de anos de tramitação do caso.
Continua depois da publicidade
A bailarina atuou por cerca de sete meses no parque e, nesse período, lesionou o tornozelo durante um treinamento. Ela relatou no processo que chegou a receber atendimento no ambulatório do parque, onde o tratamento se focou em compressas de gelo e administração de anti-inflamatórios.
Porém, passados três meses, o quadro piorou, e ela passou a enfrentar muita dor e dificuldade de locomoção, o que acabou comprometendo sua atuação profissional, diz o TRT. Apenas após obter um plano de saúde particular conseguiu ser atendida por um especialista, que constatou a gravidade da lesão.
O médico recomendou cirurgia imediata. O procedimento foi realizado e exigiu afastamento de todas as atividades por 90 dias para recuperação. Ao retornar ao trabalho, a bailarina disse que passou a ser designada para outras funções, enfrentando isolamento e pressão psicológica, conforme destaca o texto do próprio TST.
Sem condições de dançar, decidiu pedir demissão. Agora, por unanimidade, o colegiado condenou o Beto Carrero ao pagamento de pensão mensal de 100% da última remuneração, indenização por danos morais de R$ 20 mil e ressarcimento de despesas médicas.
Continua depois da publicidade
Procurado pela reportagem, o parque não se manifestou sobre o caso.
Leia mais
Os estados do Brasil com mais “amostradinhos” flagrados em crimes contra a Havan

